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Família Mendola

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Imigrantes Italianos

Família Mendola

Somente um integrante da família Mendola (ramo ao qual pertencemos) que residia na cidade de San Biagio Platani, localizada na Província de Agrigento, Região da Sicilia, imigrou para o Brasil no ano de 1890, partindo provavelmente do porto de Napoli (acreditamos que primeiramente embarcou no porto de Palermo rumo ao porto de Napoli e de lá embarcou rumo ao Brasil, pois conforme constatamos, naquela época não haviam rotas regulares de navio entre o porto de Palermo e o Brasil) por volta de 25/08/1890 no navio Rosario, desembarcando no porto de Santos/SP em 18/09/1890. Este imigrante era nosso bisavô paterno Alfonso Mendola (25 anos - nascido em 1865 na cidade de San Biagio Platani). Após chegar ao Brasil, nosso bisavô Alfonso foi residir e trabalhar como colono em uma fazenda na cidade de Jaú/SP, região na qual conheceu nossa bisavó paterna pertencente à família Ravagnani.


Alfonso Mendola

Em 1891 na cidade de Jaú/SP (naquela época a grafia do nome da cidade era Jahu), nosso bisavô Alfonso Mendola casou-se com Angela Ippolita Ravagnani (nossa bisavó paterna), cidade na qual nasceram os filhos Francisco, José (nosso avô paterno), Rozalia, Filomena (faleceu recém-nascida), Ângelo, Luiz, Vergínia e Antônio. Um dos primeiros lugares em que nossos bisavós residiram na cidade de Jaú/SP, foi uma fazenda de propriedade de Joaquim Ribeiro, local de nascimento de nosso avô José, conforme descrito em sua certidão de nascimento (não descartamos a hipótese desta fazenda localizar-se próxima da região do vilarejo Campos Salles, localizado no município de Barra Bonita/SP). Em meados de 1900 nossos bisavós residiram na fazenda Irissanga (em alguns documentos a grafia do nome da fazenda aparece como Orissanga). Posteriormente, em meados de 1905, nossos bisavós residiram em uma localidade chamada Iguatemi (naquela época a grafia do nome da localidade era Iguatemy), que possuía um vilarejo e uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1903, construída pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1903-1966). Em meados de 1909 a família residiu em um sítio de propriedade de nosso bisavô Alfonso, localizado próximo a fazenda Morungaba, em uma localidade chamada Capim Fino (atual Vila Ribeiro), no qual nosso bisavô Alfonso dedicou-se ao cultivo de café (segundo informações, este sítio era vizinho ao sítio de nosso bisavô paterno Juan Fernandez Romero). Foi trabalhando neste sítio que nosso bisavô Alfonso perdeu a visão em um dos olhos, em função de um acidente ocorrido com um ramo de café. Descobrimos recentemente que a povoação da localidade Capim Fino teve início em 1892, quando a tradicional família Ribeiro de Barros (da qual pertencia o aviador João Ribeiro de Barros) doou uma área de aproximadamente 13 hectares que pertenciam a fazendas da família localizadas na referida área, para a formação do vilarejo. Cada comprador poderia fazer a aquisição de no máximo dois lotes e em seis meses, deveria cercar sua propriedade e construir uma casa, caso contrário, deveria pagar multa de 20$000 (vinte mil réis) por ano, sendo que a renda obtida com a arrecadação destas multas, seria investida na rede de esgoto, cadeia pública, hospital e escolas.

Em 1930, um ano após o falecimento de nossa bisavó Angela Ippolita, nosso bisavô Alfonso retornou para a Itália, indo residir em uma localidade chamada
Contrada Serre Tuberio, localizada na zona rural da cidade de Aragona (distante 26 km de sua cidade natal San Biagio Platani) , localizada na Província de Agrigento, sendo que após a eclosão da II Guerra Mundial não houveram mais notícias sobre ele. Naquela ocasião, convidou cada um de seus filhos para residirem com ele na Itália, mas nenhum dos filhos aceitou. Quando nosso bisavô Alfonso escrevia cartas para seus filhos aqui no Brasil, escrevia as mesmas para um ferreiro da cidade de Jaú/SP que retransmitia as notícias para seus filhos (acreditamos que esta atitude deve-se ao fato de nosso bisavô Alfonso possuir domínio somente sobre o idioma italiano). Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes de nossos bisavós residindo nas cidades de Santo André/SP, São Bernardo do Campo/SP, Itapevi/SP, Itupeva/SP, Jundiaí/SP, Catanduva/SP, Campinas/SP, São Paulo/SP, Americana/SP, Limeira/SP, Artur Nogueira/SP, Brotas/SP, Jaú/SP, Itapuí/SP, Torrinha/SP, Londrina/PR, Floraí/PR, Maringá/PR, Cianorte/PR, Petrópolis/RJ e Cerejeiras/RO. Nosso bisavô Alfonso faleceu em 1941 na cidade de Aragona, onde está sepultado.

Nosso avô José Mendola nasceu em 1893 na cidade de Jaú/SP, foi batizado no mesmo ano na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Giacomo Santinone e Maria Caiola), casou-se com Ignez Fernandez Gordillo (nossa avó paterna) em 1921 nesta mesma cidade, local onde residiram por vários anos. O casal teve os filhos Emílio, José (faleceu recém-nascido em 1927 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultado), João, Arcílio, Maria Apparecida, Laurindo e Geraldo. Temos informações de que um dos lugares em que nossos avós residiram na cidade de Jaú/SP foi a casa de nossos bisavós espanhóis Juan e María, na rua Marechal Bittencourt nº 76. Nosso avô José era conhecido pelos apelidos de "Beppin" e "Beppe" e foi taxista na cidade de Jaú/SP em meados dos anos 30, onde trabalhou com um automóvel Ford e posteriormente com um Chevrolet. Segundo informações, nosso avô José foi um dos primeiros sócios do E.C. XV de Jaú (sócio n° 8). Em meados de 1933, nosso avô José deixou de trabalhar como taxista e transferiu residência para a fazenda Morungaba, local onde passou a cuidar de um arrendamento de terra, cultivando verduras e cereais, trabalhando inclusive com carroça para fretamento. Nossos avós residiram também nas cidades de Barra Bonita/SP, Marília/SP e Santo André/SP. Na cidade de Barra Bonita/SP nossos avós residiram primeiramente na fazenda Riachuelo em meados de 1938, local onde nosso avô José cuidou de um arrendamento de terra, cultivando verduras e cereais, trabalhando também com carroça para fretamento (da mesma forma como já havia trabalhado em Jaú/SP). Posteriormente residiram em uma localidade chamada Campos Salles, que possuía um vilarejo e uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1899, construída pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1899-1966). O ramal da Estrada de Ferro Barra Bonita partia da estação Campos Salles, como ponta de linha do ramal original de Agudos/SP, numa homenagem ao então Presidente da República, Manuel Ferraz de Campos Salles, também ex-morador de Barra Bonita/SP e proprietário da fazenda Santa Maria, dentro da qual se abriu a estação. As fazendas ao redor, fizeram do local um bairro populoso, com muitas chances de desenvolvimento. O bairro, ainda no início do século contava com luz elétrica, cerâmicas, armazéns de gêneros alimentícios, bares, açougue, farmácia, escola rural, agência do correio (suprimida em 1912), telégrafo instalado na estação e, em 1919, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro cedeu terreno de sua propriedade para construção da Escola Mista Estadual. Até a implantação do ramal da Estrada de Ferro Barra Bonita, no ano de 1929, toda a produção local, agrícola e de cerâmica que não era despachada por via fluvial, era embarcada na estação Campos Salles. Uma notícia de jornal do ano de 1922, diz em seu texto que: "em Campos Salles encontra-se material (refere-se a telhas) acumulado para 350 vagões". Com a implantação em Jaú/SP, dos trilhos de bitola larga, houve uma grande redução no movimento de cargas e passageiros na estação Campos Salles, situação que permaneceu até a extinção de todo o ramal da antiga Estrada de Ferro Barra Bonita, em 31 de agosto de 1966. Depois do período de residência no vilarejo Campos Salles, nosso avô José e família residiram em uma fazenda próxima deste local, chamada Água Branca do Cerne.

Foi em Barra Bonita/SP, que em 1943, nossos avós viveram um drama que algumas famílias brasileiras da época também viveram, ou seja, a convocação de seus filhos por parte do exército brasileiro, para a Força Expedicionária Brasileira (FEB), para período de treinamento e posterior embarque à Europa para integrar as tropas dos países aliados (Estados Unidos, Inglaterra, França, União Soviética, entre outros) contra as potências do eixo (Alemanha, Itália e Japão) durante a II Guerra Mundial. A FEB foi concebida em 9 de agosto de 1943 e encaminhou tropas para a Itália. As convocações chegavam através de uma carta. Os reservistas das forças armadas eram sorteados e notificados onde e quando deveriam se apresentar. Era comum as pessoas ouvirem falar que quem ia para a guerra não voltava mais, que o exército viria procurar quem se escondesse e que os pais teriam que responder pelos filhos fugitivos. A vida dos convocados (chamados pracinhas) que viviam nas pequenas cidades do interior do estado, era completamente diferente da vida agitada da capital. Muitos ouviram falar de uma guerra distante, mas não imaginavam que um dia, ela os alcançaria. Eram, em sua grande maioria, membros de famílias numerosas, pequenos agricultores humildes, alguns semianalfabetos e em luta com as perspectivas de vida. Sobreviviam graças ao trabalho como empregados na lavoura do café, à criação de pequenos rebanhos e à agricultura de subsistência. O filho Emílio, primogênito de nossos avós, foi um desses jovens convocados em 1943. Foi encaminhado para o 9º Batalhão de Engenharia de Combate (9º BE Cmb), localizado na cidade de Aquidauana/MS. Emílio permaneceu neste batalhão por aproximadamente 16 meses (entre 1943 e 1945), porém não foi enviado para combate na Itália, permanecendo em solo brasileiro. O 9º BE Cmb foi criado pelo decreto nº 4.799, de 6 de outubro de 1942, e organizado no quartel do 1º Batalhão de Engenharia de Combate, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Seu primeiro comandante foi o Capitão Francisco de Paula Gonzaga de Oliveira. Incorporado à Força Expedicionária Brasileira, o batalhão participou da II Guerra Mundial, sob o comando do então Coronel José Machado Lopes, tendo cooperado para o êxito da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) nas conquistas de Monte Castelo, Castelnuovo e Montese (o período de participação foi de 4 de setembro de 1944 a 2 de maio de 1945).

Em meados de 1945, nossos avós e família transferiram residência para a cidade de Marília/SP, para trabalharem na lavoura de café que estava em franca expansão na região conhecida como Alto Cafezal, onde residiram primeiramente na fazenda Monte Alegre, de propriedade de Rodolpho da Silva Costa (cunhado de nossa avó Ignez),
localizada aproximadamente a 7 km do centro da cidade. Posteriormente residiram no Distrito de Lácio, em uma fazenda de propriedade de um turco chamado Benjamin. O distrito se formou à partir de um vilarejo que se desenvolveu ao redor da estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1928, originalmente construída pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1928-1971) e posteriormente adquirida pela FEPASA (1971-1998). Segundo informações obtidas com nossos familiares, em meados de 1947 ainda na cidade de Marília/SP, nosso avô José e família residiram no bairro da Cascatinha, localizado nas redondezas da estrada (hoje rodovia Transbrasiliana BR-153) que liga Marília/SP as cidades de Lupércio/SP, Ocauçu/SP e Ourinhos/SP, distante aproximadamente 9 km do centro da cidade. Neste bairro, trabalharam em conjunto com mais três famílias, em uma fazenda de propriedade de Abraão Cattani, a qual possuía aproximadamente 40 mil pés de café. O bairro da Cascatinha ficava próximo da fazenda Santa Rosa (provavelmente também de propriedade do turco chamado Benjamin), na qual havia uma capela. Aos domingos, as missas (quando ocorriam) eram sagradas para uma grande parcela dos habitantes católicos daquela região. Não havia um padre residente, apenas algumas senhoras que se reuniam para rezar o terço, mas ocasionalmente, em alguma data festiva, um padre se fazia presente. Outras cerimônias como batizados (Maria Inez, neta de nossos avós, foi batizada nesta capela) eram comuns naquele templo e as festas juninas (Santo Antônio, São João e São Pedro) eram celebradas com grande entusiasmo pelos moradores do local. Os vizinhos se reuniam em torno de uma fogueira, para rezarem o terço, comerem pipoca, amendoim e batata doce, beberem quentão, anisete e soltar rojões. Era uma festa caipira, dos caipiras mesmo – não se usava roupa de caipira, pois todos sendo caipiras, usavam a própria roupa do dia a dia. Foi nesse bairro que nossos avós e família conheceram seus amigos pertencentes a família Tosin. Posteriormente a família transferiu-se para a cidade de Santo André/SP em 1951, onde residiram por muitos anos na rua Arujá, Vila Curuçá, vila de origem do tradicional time do futebol amador de Santo André/SP, a S.E. Curuçá (Sociedade Esportiva Curuçá). Nossos avós José e Ignez faleceram em 1967 e 1974 respectivamente, ambos na cidade de Santo André/SP, onde estão sepultados.

Referente aos filhos de nossos avós José e Ignez, sabemos que Emílio casou-se com Lúcia Miola (filha do casal Attilio Miola e Amália Graziosa). João casou-se com Carmen Sanches Gimenez (filha do casal Pedro Sanches Inojosa e Rosaria Peres Gimenez). Maria Apparecida casou-se com João Moreira da Silva (filho do casal Joaquim Moreira da Silva e Isaltina Maria Nogueira), sendo que posteriormente divorciou-se. Laurindo casou-se com Denir Cremon (filha do casal Romeo Cremon e Rozina Della Colletta). Geraldo casou-se com Jovira de Castilho (filha de Benedito Antônio de Castilho e Ana Luiza de Andrade). Arcílio não se casou e faleceu solteiro.

Com relação a informações sobre os irmãos de nosso avô José, relatamos abaixo o que obtivemos até o presente momento. Gostaríamos que as pessoas que souberem um pouco da história destas famílias e de seus descendentes e queiram colaborar com o enriquecimento das informações deste site, entrassem em contato conosco para fornecer-nos maiores detalhes, pois possuímos poucas informações a respeito destes nossos antepassados.

Francisco Mendola - Nascido em 1892 na cidade de Jaú/SP, foi batizado no mesmo ano na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Felice Paolo Ravagnani e Filomena Bariani), casou-se com Virginia Magosso em 1916 nesta mesma cidade, local onde residiram por vários anos. Virginia nasceu em 1896 na Província de Rovigo, Região do Veneto e era filha do casal Pietro Magosso e Claudia Maria Stocco (apesar de nascida na Itália, Virginia possui certidão de nascimento brasileira, onde está registrada a cidade de Dois Córregos/SP como local de seu nascimento). O casal teve os filhos Pedro, Affonso, Sebastião, Salvador, Christina, José, Olídia e Olídio (gêmeos), Ernestina e Maria. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Itapuí/SP, Jaú/SP e Petrópolis/RJ. Francisco faleceu em 1960 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultado e Virginia faleceu em 1978 na cidade de Itapuí/SP, onde está sepultada.

Com relação aos filhos do casal Francisco e Virginia, sabemos que Pedro casou-se com Leonilda Carpi. Affonso casou-se com Angelina Fichio. Sebastião casou-se com Nair de Oliveira. Salvador casou-se com Benedita de Lourdes Fabricio. Christina casou-se com Oswaldo de Oliveira. José casou-se com Maria Aparecida Rossi. Olídia casou-se com Altino Dorador. Ernestina casou-se com Pedro Leme. Maria casou-se com Luiz Ignacio Filho. Não temos informações sobre o cônjuge de Olídio.

Em abril/2017 descobrimos novas informações referentes a família de Virginia Magosso. Com relação aos seu pais, descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que os mesmos residiam em uma cidade localizada na Província de Rovigo, imigraram para o Brasil no ano de 1901, partindo do porto de Genova em 22/12/1900 no navio Città di Milano e desembarcando no porto de Santos/SP em 12/01/1901 (livro 066, fl 290, família 73960), sendo que na ocasião imigraram Pietro Magosso (28 anos – nascido em 1872 no Distrito (Frazione) de Bornio, na cidade de Villanova del Ghebbo, localizada na Província de Rovigo), juntamente com sua esposa Claudia Maria Stocco (29 anos – nascida em 1871 na cidade de Frassinelle Polesine, localizada na Província de Rovigo) e os filhos Battista (06 anos) e Virginia (04 anos). Pietro Magosso era filho do casal Antonio Magosso e Maria Ferrarese (Antonio Magosso era filho de Domenico Magosso e Maria Ferrarese era filha de Pietro Ferrarese) e casou-se com Claudia Maria Stocco em 1894 na cidade de Rovigo. Claudia Maria Stocco era filha de Benedetto Stocco e Adelaide Maldi.

Após a chegada ao Brasil, o destino de Pietro e família foi uma fazenda (possivelmente fazenda Irissanga) de propriedade de Justino Ribeiro de Barros localizada na cidade de Jaú/SP, na localidade chamada Iguatemi, região na qual em 1901 nasceu a filha Marcelina. Pietro faleceu em 1928 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultado.

Em 06/04/2008 recebemos um e-mail enviado por uma integrante da família Mendola residente na cidade de Itapuí/SP, neta de Francisco Mendola, que nos relatou informações e detalhes sobre a história de seu avô Francisco.

Rozalia Mendola - Nascida em 1895 na cidade de Jaú/SP, foi batizada no mesmo ano na Capela São José localizada na cidade de Barra Bonita/SP (tendo como padrinhos Francisco Gomes García e Ignez Roman Bergasa), casou-se com Alberto Spuldari em 1919 nesta mesma cidade, local onde residiram por alguns anos. Alberto nasceu provavelmente em 1895 na cidade de Jaú/SP e era filho do casal Eugenio Spuldaro e Santa Barbarini. O casal teve os filhos Eugênio Affonso, Irma, Agenor, Amélia, João, Santa e Ângela Leonilda. Em meados de 1928 a família transferiu residência para a cidade de Bauru/SP, cidade na qual residiram em vários lugares, dentre eles a localidade Água da Violanta, fazenda Ribeirão Grande e posteriormente no Distrito de Tibiriçá. O distrito se formou à partir de um vilarejo que se desenvolveu ao redor da estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1906, originalmente construída pela Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (1906-1975) e posteriormente adquirida pela RFFSA (1975-1996). Alguns anos depois, a família transferiu residência para a cidade de Santo André/SP, onde residiram no Parque das Nações. Em meados de 1950 a família retornou para o interior do estado de São Paulo, transferindo residência para a cidade de Tupã/SP. Posteriormente a família transferiu residência para a cidade de Cotia/SP, cidade na qual residiram em uma residência nas dependências de um convento, local onde havia um colégio administrado pelas freiras. Após o período de residência na cidade de Cotia/SP, o casal Alberto e Rozalia transferiu-se para a cidade de São Paulo/SP, residindo no Distrito de Marsilac e posteriormente no bairro da Penha, sendo que neste último local residiram juntamente com o filho Agenor. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Santo André/SP, São Paulo/SP, Itapevi/SP e Londrina/PR. Rozalia e Alberto faleceram em 1982 e 1983 respectivamente, ambos na cidade de São Paulo/SP, onde estão sepultados.

Com relação aos filhos do casal Alberto e Rozalia, sabemos que Eugênio Affonso casou-se com Luiza Dotti (filha de Alberto Dotti e Emília Scaringi). Irma casou-se com Rodolfo Galliano (filho do casal Leone Galliano e Angela Cerruti). Agenor casou-se com Maria de Jesus Guilhen (filha de Américo de Jesus Todobom e Rosaria Guilhen Lopes). Amélia casou-se com Adélio Hermenegildo (filho de Domingos Hermenegildo e Emília Vieira). João casou-se com Araceles Martin (filha de Francisco Martin e Inácia Baptista). Santa casou-se com Pedro Francisco Batistão (filho de Luigi Battiston e Assunta Padovan). Ângela Leonilda casou-se com Alfredo Alves Ferreira (filho do casal José Alves Ferreira e Benvinda Alves Ferreira).

Em março/2018 descobrimos novas informações referentes a família de Alberto Spuldari, inclusive detalhes sobre a grafia correta de seu sobrenome. Os descendentes de Alberto adotam a grafia de seus sobrenomes como Spuldari e Espudaro, porém constatamos que os mesmos não existem na Itália, onde encontramos a variante Spuldaro. Com relação aos seus pais, descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que a família Spuldaro residia em uma cidade localizada na Região do Veneto, imigrou para o Brasil no ano de 1895, partindo provavelmente do porto de Genova em 08/10/1895 no navio Italie e desembarcando no porto de Santos/SP em 01/11/1895 (livro 051, fl 375, família 76300), sendo que na ocasião imigraram Girolamo Spuldaro (58 anos), juntamente com sua esposa Luigia Carradon (58 anos), os filhos
Giuseppe (30 anos), Eugenio (26 anos), Catterina (19 anos) e a nora Santa Barbarini (22 anos), esposa de Eugenio. Na documentação que possuímos, há citação de que o casal Girolamo e Luigia possuía mais um filho, Federico (nascido em 1862 na cidade de Monteforte d'Alpone, localizada na Província de Verona, Região do Veneto), porém desconhecemos até o presente momento maiores detalhes, inclusive se imigrou para o Brasil.

Após a chegada ao Brasil, o destino de Girolamo e família foi provavelmente uma fazenda localizada na região da cidade de Jaú/SP, cidade na qual residiram por vários anos e local onde sua filha Catterina Spuldaro casou-se com Ivo Rondina (filho do casal Giuseppe Rondina e Angela Pozzato) em 1898. Seu filho Giuseppe Spuldaro casou-se com Luigia (desconhecemos seu sobrenome) provavelmente também na cidade de Jaú/SP, cidade na qual residiram por alguns anos, sendo que o casal teve vários filhos, dentre eles Luiza (faleceu recém-nascida em 1906 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultada). Com relação ao casal Eugenio Spuldaro e Santa Barbarini, o mesmo também residiu alguns anos na cidade de Jaú/SP, cidade na qual nasceram os filhos Alberto, Jeronymo, Carlos, Frederico, Luiz (faleceu recém-nascido em 1903 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultado), Apparecida, Antônio, Maria Leonilda (em alguns documentos seu nome aparece grafado como Santa Leonidia), José e Hermínio. No final da década de 1920, vários integrantes da família Spuldaro transferiram residência para a cidade de Bauru/SP, cidade na qual residiram em vários locais, com destaque para fazenda Ribeirão Grande, fazenda Violanta (em alguns documentos a grafia do nome da fazenda aparece como Violanda) e a localidade chamada Aimorés (naquela época a grafia do nome da localidade era Aymorés, localidade conhecida por abrigar o antigo Asilo-Colônia Aimorés, destinado ao tratamento de portadores de hanseníase).

Com relação aos filhos do casal Eugenio e Santa, possuímos informações que Frederico casou-se com Hermínia Assumpção (Frederico faleceu em 1968 na cidade de Bauru/SP, onde está sepultado). Apparecida casou-se com José de Carvalho (filho do casal Gregorio de Carvalho e Narcisa Tiengo). Maria Leonilda casou-se com Joaquim Ferreira Adorno (filho do casal João Ferreira Adorno e Maria Felícia do Rosário de Andrade). José casou-se com Maria Terribile (filha do casal Giuseppe Terribile e Graziosa Alberto). Hermínio casou-se com Iracema Goulart (filha do casal Trajano Goulart e Julieta Galvão). Não temos informações sobre os cônjuges dos demais filhos.

Em 14/08/2008 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Spuldaro residente na cidade de Santo André/SP, neto de Rozalia Mendola, que nos relatou algumas informações e detalhes sobre a história de sua avó Rozalia.

Em 21/04/2018 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Spuldaro residente na cidade de São Paulo/SP, neto de Rozalia Mendola, que nos relatou algumas informações e detalhes sobre a história de sua avó Rozalia.

Filomena Mendola - Nascida em 1898 provavelmente na cidade de Jaú/SP, foi batizada no mesmo ano na Paróquia São Sebastião, localizada na cidade de Pederneiras/SP (tendo como padrinhos Vittorio Zuin e Letizia Angelica Gazzola). Filomena faleceu recém-nascida em 1898 provavelmente na cidade de Jaú/SP, onde está sepultada.

Ângelo Mendola - Nascido em 1900 na fazenda Irissanga, localizada na cidade de Jaú/SP, casou-se com María Martinez Porcel em 1927 nesta mesma cidade, local onde residiram por alguns anos em uma localidade chamada Araras (atual Distrito de Potunduva). María nasceu em 1906 na cidade de Jaú/SP, era filha do casal Onofre Martinez Rodriguez e Catalina Porcel Carricondo e foi batizada no mesmo ano na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Frederico Castro e Donatillia Moura). O casal teve os filhos Affonso, Onoffre, Antônio, José, Apparecida, Catharina (faleceu um ano após seu nascimento em 1938 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultada), João, Therezinha, Clarice (faleceu recém-nascida em 1944 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultada), Luzia e Vitoriano. Posteriormente a família transferiu residência para a cidade de Limeira/SP, cidade na qual residiram no bairro da Geada. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Limeira/SP, Brotas/SP, Americana/SP, Torrinha/SP e Artur Nogueira/SP. Ângelo e María faleceram em 1968 e 1974 respectivamente, ambos na cidade de Limeira/SP, onde estão sepultados.

Com relação aos filhos do casal Ângelo e Maria, possuímos informações que Affonso casou-se com Eudóxia Alves (filha do casal Sabino Francisco Alves e Maria Gertrudes Domingues). Onoffre casou-se com Dirce Rodrigues (filha do casal João Francisco Rodrigues e Eufrosina Maria Leal). Antônio casou-se com Isaura de Oliveira Prado (filha do casal Francisco de Oliveira Prado e Cecília Franco). João casou-se com Irene Lavandosque (filha do casal Durval Lavandosque e Maria Paulino). Therezinha casou-se com Octavio Mesalana (filho do casal Caetano Mesalana e Maria). Luzia casou-se com Natalino José de Oliveira (filho do casal Luiz José de Oliveira e Benedicta Maria das Dores). Não temos informações sobre os cônjuges dos demais filhos.

Em fevereiro/2018 descobrimos novas informações referentes a família de María Martinez Porcel. Com relação aos seus pais, descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que os mesmos residiam na cidade de Chirivel, localizada na Província de Almería, Região de Andalucía, sendo que a família residiu no Brasil em dois períodos distintos. Acreditamos que a primeira imigração para o Brasil ocorreu entre os anos de 1900 e 1910, período em que residiram durante 6 anos na cidade de Jaú/SP (cidade na qual María nasceu em 1906), retornando posteriormente para a Espanha. A família imigrou pela segunda vez para o Brasil no ano de 1912, partindo provavelmente do porto de Málaga em 31/05/1912 no navio Italie e desembarcando no porto de Santos/SP em 23/06/1912 (livro 06A, fl 070, família 39410), sendo que na ocasião imigraram Onofre Martinez Rodriguez (45 anos), juntamente com sua esposa Catalina Porcel Carricondo (37 anos) e os filhos Izabel (17 anos), Rosa (16 anos), Antonio (14 anos), Maria Catalina (12 anos), María (05 anos), Eleuterio (03 anos) e Victoriano (03 meses). Após a chegada ao Brasil, o destino da família foi uma fazenda localizada na região da cidade de Jaú/SP.

Em 18/01/2008 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Mendola residente na cidade de Artur Nogueira/SP, neto de Ângelo Mendola, que nos relatou informações e detalhes sobre a história de seu avô Ângelo.


Luiz Mendola - Nascido em 1903 na cidade de Jaú/SP, casou-se com Giulia Emilia Saccon em 1928 nesta mesma cidade, local onde residiram por alguns anos na Vila Ribeiro. Emilia era filha do casal Alessandro Saccon e Rosa Graziosa Dotto. O casal teve os filhos Albino, Nelvo (exerceu o cargo de vereador na cidade de Floraí/PR, 4ª legislatura no período de 1969 à 1973), Nelson, Laurindo (faleceu aos 2 anos em 1945 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultado), Abílio e Ângela, sendo que posteriormente a família transferiu residência para o estado do Paraná, onde residiram na cidade de Floraí/PR por vários anos, em residência localizada na rua Duque de Caxias, Vila das Palmas. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Floraí/PR, Cianorte/PR, Maringá/PR, Londrina/PR, Cerejeiras/RO, São Paulo/SP e no estado do Rio de Janeiro. Luiz e Emília faleceram em 1972 e 1999 respectivamente, ambos na cidade de Floraí/PR, onde estão sepultados.

Com relação aos filhos do casal Luiz e Giulia Emilia, possuímos informações que Nelvo casou-se com Lourdes Aparecida Finco. Abílio casou-se com Odete de Oliveira (filha do casal José André de Oliveira e Iridi Sanvezzo). Não temos informações sobre os cônjuges dos demais filhos.

Em abril/2017 descobrimos novas informações referentes a família de Giulia Emilia Saccon, inclusive detalhes sobre a grafia correta de seu nome. Os descendentes de Giulia Emilia adotam a grafia de seu nome como Emilia Saccon, porém em seu registro italiano de nascimento, a grafia correta consta como Giulia Emilia Saccon. Com relação aos seus pais, descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que os mesmos residiam na cidade de Marcon, localizada na Província de Venezia, Região do Veneto, imigraram para o Brasil no ano de 1912, partindo do porto de Genova em 21/05/1912 no navio Garibaldi e desembarcando no porto de Santos/SP em 08/06/1912 (livro 01D, fl 196, família 47260), sendo que na ocasião imigraram Alessandro Saccon (49 anos – nascido em 1862 no Distrito (Frazione) de Lughignano, na cidade de Casale sul Sile, localizada na Província de Treviso, Região do Veneto), juntamente com sua esposa Rosa Graziosa Dotto (44 anos - nascida em 1867 na cidade de Scorzè, localizada na Província de Venezia) e os filhos Ettore (18 anos - nascido em 1894), Maria Elisa (17 anos - nascida em 1895), Amabile (15 anos - nascida em 1897), Erminio (13 anos - nascido em 1899), Emma Virginia (12 anos - nascida em 1900), Giulia Emilia (11 anos - nascida em 1901), Umberto Giuseppe (09 anos - nascido em 1902) e Elisa (04 anos - nascida em 1908). Todos os filhos do casal Alessandro e Rosa citados anteriormente, que imigraram juntamente com o casal para o Brasil, nasceram no Distrito (Frazione) de Bonisiolo, na cidade de Mogliano Veneto, localizada na Província de Venezia.

Após a chegada ao Brasil, o destino de Alessandro e família foi uma fazenda (possivelmente fazenda São José ou fazenda Santa Cruz das Araras) representada por Antonio Dotto & Cia localizada na cidade de Jaú/SP, em uma localidade chamada Ayrosa Galvão (atual Distrito de Potunduva), que possuía um vilarejo e uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1903, construída pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1903-1941).
Aqui no Brasil, o casal teve mais um filho chamado Alberto. Alessandro Saccon era filho do casal Silvestro Saccon e Maria Violo e casou-se com Rosa Graziosa Dotto em 1885 na cidade de Casale sul Sile. Rosa Graziosa Dotto era filha do casal Domenico Dotto e Teresa Vanin. Rosa e Alessandro faleceram em 1939 e 1946 respectivamente, ambos na cidade de Jaú/SP, onde estão sepultados.

O casal Alessandro e Rosa possuía mais 3 filhos, Carlo Giuseppe Saccon, Genovieffa Angela Saccon (ambos já eram casados na ocasião da imigração de Alessandro e família para o Brasil) e Florinda Saccon (faleceu recém-nascida em 1904 na cidade de Mogliano Veneto, onde está sepultada).

Carlo Giuseppe Saccon nasceu em 1885 na cidade de Casale sul Sile e casou-se com Amalia Antonia Zavan em 1906 na cidade de Mogliano Veneto. Amalia Antonia Zavan nasceu em 1885 na cidade de Mogliano Veneto e era filha de Antonio Zavan e Caterina Vecchiato. Carlo e família também imigraram para o Brasil no ano de 1912 (alguns meses após a chegada de seu pai Alessandro ao Brasil), partindo do porto de Genova em 20/09/1912 no navio Garibaldi e desembarcando no porto de Santos/SP em 07/10/1912 (livro 02B, fl 023, família 32090), sendo que na ocasião imigraram Carlo Giuseppe Saccon (26 anos), juntamente com sua esposa Amalia Antonia Zavan (27 anos) e os filhos Aldo (03 anos) e Giuseppe (02 anos - nascido em 1911 na cidade de Marcon). Carlo possuía mais dois filhos, Teodolinda Carlotta (concebida fora de seu casamento, mãe desconhecida, faleceu recém-nascida em 1907 na cidade de Mogliano Veneto, onde está sepultada) e Giuseppe Antonio (faleceu recém-nascido em 1908 na cidade de Mogliano Veneto, onde está sepultado). Após a chegada ao Brasil, o destino de Carlo e família também foi a fazenda (possivelmente fazenda São José ou fazenda Santa Cruz das Araras) representada por Antonio Dotto & Cia localizada na cidade de Jaú/SP, na localidade chamada Ayrosa Galvão (atual Distrito de Potunduva). Carlo faleceu em 1924 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultado.

Genovieffa Angela Saccon nasceu em 1889 na cidade de Casale sul Sile e casou-se com Giuseppe Vittorio Vecchiato em 1908 na cidade de Mogliano Veneto. Giuseppe Vittorio Vecchiato nasceu em 1884 na cidade de Preganziol, localizada na Província de Treviso e era filho de Luigi Vecchiato e Luigia Tronchin. Acreditamos que Genovieffa não imigrou para o Brasil, permanecendo na Itália.

Em 03/12/2005 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Mendola residente na cidade de São Paulo/SP, neto de Luiz Mendola, que nos relatou algumas informações e detalhes sobre a história de seu avô Luiz.

Em 06/12/2011 recebemos um e-mail enviado por uma integrante da família Mendola residente na cidade de Floraí/PR, neta de Luiz Mendola, que nos relatou algumas informações e detalhes sobre a história de seu avô Luiz.


Vergínia Mendola - Nascida em 1905 na cidade de Jaú/SP, foi batizada no mesmo ano na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Gaetano Magrini e Enrichetta Stoppa), casou-se com Feliciano Ribeiro em 1927 nesta mesma cidade, local onde residiram por alguns anos na Vila Ribeiro. Feliciano nasceu em 1909 em Portugal e era filho do casal Joaquim Augusto Ribeiro e Maria Ferreira. O casal teve as filhas Maria Apparecida, Castorina, Floripes, Angelina e Clarisse. Posteriormente a família transferiu residência para a cidade de São Paulo/SP, onde residiram por vários anos. Já viúva, Vergínia residiu também na cidade de Jandira/SP, cidade na qual residiu por alguns anos na rua Corifeu de Azevedo Marques, Jardim Centenário. Até o presente momento temos conhecimento de que descendentes deste casal residiram e podem estar residindo na cidade de Jandira/SP e São Paulo/SP. Feliciano faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultado e Verginia faleceu em 1996 na cidade de Jandira/SP, sendo sepultada na cidade de Osasco/SP.

Com relação aos filhos do casal Vergínia e Feliciano, possuímos informações que Maria Apparecida casou-se com José Camillo Mansor (filho do casal Calil Mansor e Bianca Nassif). Castorina casou-se com Generoso Gentil Senise Baptista (filho do casal João Antônio Baptista e Angelina Senise). Floripes casou-se com Henrique Misson (filho do casal José Misson e Carmela Panico). Angelina casou-se com Mário Dirceu Corrêa (filho do casal Pedro Soares Corrêa e Adelaide Passos). Não temos informações sobre o cônjuge de Clarisse.


Antônio Mendola - Nascido em 1909 na cidade de Jaú/SP, foi batizado no mesmo ano na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Anselmo Capelli e Letizia Tebaldi), permaneceu solteiro e residiu por vários anos com sua família nesta mesma cidade. Posteriormente foi amasiado com uma jovem (desconhecemos seu nome), porém não tiveram filhos. Além da cidade de Jaú/SP, Antônio residiu também na cidade de Bauru/SP e em meados de 1940 transferiu residência para a cidade de Marília/SP. Antônio faleceu em 1943, no auge de seus 34 anos, na cidade de Marília/SP, onde está sepultado.



Em fevereiro/2017 descobrimos novas informações sobre a família de nosso bisavô Alfonso Mendola, inclusive detalhes sobre nosso sobrenome. Nos documentos que obtivemos (registros de nascimentos, casamentos e óbitos), encontramos variações e alternâncias na utilização de nosso sobrenome, principalmente nos documentos mais antigos, que em alguns casos apresentam a grafia La Mendola e outros que apresentam a grafia Mendola. Descrevemos abaixo as informações que encontramos, mantendo a grafia do sobrenome conforme o registro mais antigo que possuímos, datado de 1822, onde o sobrenome de nosso tataravô está grafado como La Mendola. Consideramos esta grafia do sobrenome até os registros em que nosso bisavô é citado (meados de 1865), pois a partir deste ponto, a grafia Mendola é a utilizada em todos os registros.

Nosso bisavô Alfonso Mendola era filho do casal Francesco La Mendola e Angela Circo. Nosso trisavô Francesco La Mendola nasceu provavelmente em 1809 (em casa localizada no quartiere Pili) na cidade de San Biagio Platani e era filho do casal Vincenzo La Mendola e Felicia Caldarone. Nossa trisavó Angela Circo nasceu em 1826 (em casa localizada no quartiere Canalello) na cidade de San Biagio Platani e era filha do casal Matteo Circo e Carmela Adamo. Francesco La Mendola e Angela Circo casaram-se em 1840 na cidade de San Biagio Platani e além de nosso bisavô Alfonso Mendola, tiveram os filhos Matteo La Mendola (nascido em 1844 na cidade de San Biagio Platani, cidade na qual provavelmente faleceu e está sepultado), Vincenzo La Mendola (nascido provavelmente em 1848 na cidade de San Biagio Platani, cidade na qual faleceu em 1850, onde está sepultado), Felicia La Mendola (nascida em 1850 na cidade de San Biagio Platani, cidade na qual provavelmente faleceu e está sepultada) e Vincenzo La Mendola (2º filho com o mesmo nome - nascido em 1854 na cidade de San Biagio Platani, cidade na qual faleceu em 1892 (em casa localizada na via Canalello), onde está sepultado, sendo que permaneceu solteiro). Francesco e Angela faleceram na cidade de San Biagio Platani, onde estão sepultados.

Vincenzo La Mendola e Felicia Caldarone nasceram provavelmente em 1782, ambos na cidade de San Biagio Platani. Casaram-se provavelmente em meados de 1800 na cidade de San Biagio Platani e além de nosso trisavô Francesco La Mendola, tiveram os filhos Carmela La Mendola (nascida em 1802 na cidade de San Biagio Platani, cidade na qual faleceu em 1887 (em casa localizada na via Giudice), onde está sepultada, sendo que a mesma foi casada com Biagio Carlino), Crisostomo La Mendola (nascido provavelmente em 1817 na cidade de San Biagio Platani, cidade na qual faleceu em 1822, onde está sepultado), Serafina La Mendola (nascida em 1822 (em casa localizada no quartiere Pili) na cidade de San Biagio Platani, cidade na qual provavelmente faleceu e está sepultada) e Pietro La Mendola (nascido provavelmente em 1823 na cidade de San Biagio Platani, cidade na qual faleceu em 1906 (em casa localizada na via Graziano), onde está sepultado, sendo que foi casado com Francesca Ingrao). Vincenzo La Mendola seria filho do casal Pietro La Mendola e Francesca e pode ter falecido no ano de 1823 na cidade de San Biagio Platani, onde está sepultado. Felicia Caldarone seria filha de Antonino Caldarone e pode ter falecido no ano de 1830 na cidade de San Biagio Platani, onde está sepultada.

Matteo Circo e Carmela Adamo nasceram provavelmente em 1780 e 1788 respectivamente, ambos na cidade de San Biagio Platani. Casaram-se provavelmente em meados de 1800 na cidade de San Biagio Platani. Não descobrimos ainda, se além de nossa trisavó Angela Circo, o casal teve mais filhos. Matteo Circo seria filho do casal Giacomo Circo e Caterina Manueli e pode ter falecido no ano de 1830 na cidade de San Biagio Platani, onde está sepultado. Carmela Adamo faleceu na cidade de San Biagio Platani, onde está sepultada. Com relação a documentação que obtivemos referente a família de nossa trisavó Angela, é possível observar em todos eles há a presença dos títulos Don (para Matteo Circo) e Donna (para Carmela Adamo e Angela Circo). O pronome de tratamento Dom (masculino) e Dona (feminino), provém do latim dominus e em português significa senhor, dono ou mestre. Na Itália os tratamentos de Don e Donna foram usados por descendentes de duques e de príncipes por via varonil (o
ano de 1812 marca o fim do feudalismo em San Biagio Platani, sendo que naquela época o feudo chamava-se apenas San Biagio), sendo também utilizado, especialmente na Sicilia, como um título para pessoas de respeito e sabedoria (usado para mostrar reverência aos idosos) e em alguns ambientes, utilizado por chefes de famílias mafiosas.





Jaú: vista da rua Major Prado na década de 1920 (Foto Clube de Jaú)



Notas:

Com relação aos sobrenomes La Mendola e Mendola, um site siciliano (www.favara.biz) informa que ambos os sobrenomes possuem a mesma definição, considerando Mendola como o principal, ou seja, é um sobrenome originário da Sicilia ocidental, podendo ser derivado de uma localidade com o nome Mendola, bastante comum na Sicilia, como por exemplo Mendola di Terme Vigliatore (ME) ou derivado simplesmente da dicção siciliana da palavra amêndoa (mandorla). Porém o Dicionário dos Sobrenomes Italianos - Volume I, de autoria de Ciro Mioranza, traz uma abordagem diferente, citando que La Mendola é grafia equivocada de L'Amendola [v. Amendola] e Mendola é forma regional, reduzida de Amendola (Amendola - do latim medieval amendola [do latim clássico amygdala], amêndoa, que confere o nome a localidades do sul da Itália e indica habitante oriundo de uma destas ou produtor e mercador de amêndoas).

Por tratar-se de um sobrenome italiano, a grafia do sobrenome Mendola (seguindo regras da língua italiana) não traz acentuação gráfica, porém ao pronunciá-lo corretamente, deve-se considerá-lo como se fosse uma palavra proparoxítona da língua portuguesa (mêndola) e não paroxítona (mendóla) como a grade maioria pronuncia o mesmo.

Aqui no Brasil a grafia do nome de nosso bisavô Alfonso consta em diversos documentos como "Alffonso" e "Affonso". Sua certidão de desembarque obtida junto ao Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), traz a grafia de seu nome/sobrenome distorcida, escrito como "Alffonso Menola". Alguns documentos brasileiros que possuímos, trazem a grafia do sobrenome de nosso bisavô Alfonso totalmente distorcida, escrito como "Menola", "Mennolla" e "Mendula". Todos os integrantes da família Mendola (pertencentes ao nosso ramo), são descendentes do único imigrante desta família, nosso bisavô Alfonso Mendola, que imigrou para o Brasil no ano de 1890.

Dependendo do dialeto siciliano local, o nome da cidade de San Biagio Platani é San Brasi, San Blasi, San Mrasi ou Sammrasi e o nome da cidade de Aragona é Araguna, Araùna ou Raona.

Com relação a localização geográfica dos locais onde nossos bisavós residiram em Jaú/SP, tanto o vilarejo Iguatemi como a Vila Ribeiro, localizam-se nas redondezas da rodovia que liga os municípios de Jaú/SP e Barra Bonita/SP.

Em 15/03/2004 nosso antigo livro de visitas foi assinado por uma descendente de italianos
(pertencente a família Pontieri) residente na cidade de Brasília/DF, informando-nos que sua trisavó materna chamava-se Maria Rosaria Mendola e era casada com Cesare Pontieri. Segundo seu relato, seus antepassados seriam provenientes da Região da Calabria.

Durante nossas pesquisas, descobrimos outros integrantes da família Mendola (não pertencentes ao nosso ramo) que imigraram para o Brasil. Estas informações foram obtidas durante pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes. Abaixo seguem as informações encontradas:

.: Salvatore
Maria Guagliano (30 anos), juntamente com sua esposa Maria Mendola (22 anos) e o filho Raffaele (04 anos). Viajaram no navio Mangalan proveniente da cidade do Rio de Janeiro/RJ e desembarcaram no porto de Santos/SP em 17/03/1887 (livro 005, fl 024, família 32700). O destino desta família teria sido uma fazenda na cidade de Campinas/SP.

Em 11/06/2017 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Guagliano residente na cidade de Jundiaí/SP, bisneto de Maria Mendola, que nos relatou algumas informações e detalhes sobre a história de sua bisavó Maria. Segundo seu relato, seus bisavós estiveram primeiramente no Brasil em 1887 e posteriormente retornaram em 1888, em novo desembarque ocorrido em 13/05/1888, sob os fogos de artifício da comemoração da libertação dos escravos (data em que a Princesa Isabel sancionou a Lei Áurea). Informou também que sua bisavó Maria Mendola é proveniente da cidade de Racalmuto, localizada na Província de Agrigento.

.: Maria Mendola
(39 anos), juntamente com seus filhos Giulia (11 anos), Giovanni (07 anos) e Francesco (04 anos). Viajaram no navio Montevidéo e desembarcaram no porto de Santos/SP em 15/05/1893 (livro 040, fl 049, família 37420).

.: Antonio Mendola
(40 anos), juntamente com sua esposa Orazia (22 anos). Viajaram no navio Satellite e desembarcaram no porto de Santos/SP em 18/05/1896 (livro 053, fl 362, família 88470).

.: Pietro Mendola
(31 anos), juntamente com sua esposa Carmela (42 anos) e os filhos Giuseppe (09 anos) e Salvatore (04 meses). Viajaram no navio Arno e desembarcaram no porto de Santos/SP em 14/11/1897 (livro 060, fl 278, família 61970). O destino desta família teria sido uma fazenda em uma localidade chamada Lagoas, naquela ocasião propriedade de Andrelino de Azevedo.

.: Gaetano Giuseppe Mendola
(28 anos). Viajou no navio Conte Grande e desembarcou no porto de Santos/SP em 28/08/1954 (livro 174, fl 076, família 47950). No referido registro há citação de que este imigrante é proveniente da cidade de Alessandria Della Rocca, localizada na Província de Agrigento.

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