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Famílias Ravagnani e Bariani

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Imigrantes Italianos

Famílias Ravagnani e Bariani

Um dos integrantes da família Ravagnani que residia na cidade de Stienta, localizada na Província de Rovigo, Região do Veneto, imigrou para o Brasil no ano de 1888, partindo do porto de Genova por volta de 28/01/1888 no navio Poitou, desembarcando no porto de Santos/SP em 20/02/1888. Este imigrante era nosso trisavô paterno Luigi Ravagnani (55 anos), juntamente com sua esposa Filomena Bariani (nossa trisavó paterna - 45 anos) e os filhos Angela Ippolita (nossa bisavó paterna - 24 anos - nascida em 1863 na cidade de Stienta) e Felice Paolo (17 anos). O casal não teve mais filhos aqui no Brasil, apresentando uma realidade diferente para a época, cujo padrão eram famílias numerosas. Desconhecemos os locais de residência de alguns de seus descendentes, sobretudo os descendentes de Felice Paolo.


Angela Ippolita Ravagnani

Após chegar ao Brasil, nosso trisavô Luigi e família foram residir e trabalhar como colonos em uma fazenda na cidade de Jaú/SP (naquela época a grafia do nome da cidade era Jahu), cidade esta que desenvolveu-se em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1887, originalmente construída pela Cia. Rio-Clarense (1887-1888), posteriormente adquirida pela Rio Claro Railway (1888-1892) e Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1892-1964), sendo que nesta região nossa bisavó Angela Ippolita conheceu nosso bisavô paterno pertencente à família Mendola. Luigi faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultado e Filomena faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultada.

Em 1891 na cidade de Jaú/SP, nossa bisavó Angela Ippolita Ravagnani casou-se com Alfonso Mendola (nosso bisavô paterno), cidade na qual nasceram os filhos Francisco, José (nosso avô paterno), Rozalia, Filomena (faleceu recém-nascida), Ângelo, Luiz, Vergínia e Antônio. Um dos primeiros lugares em que nossos bisavós residiram na cidade de Jaú/SP, foi uma fazenda de propriedade de Joaquim Ribeiro, local de nascimento de nosso avô José, conforme descrito em sua certidão de nascimento (não descartamos a hipótese desta fazenda localizar-se próxima da região do vilarejo Campos Salles, localizado no município de Barra Bonita/SP). Em 1897 na cidade de Pederneiras/SP, nosso bisavô Alfonso foi padrinho de batismo de uma recém-nascida chamada Rosa Zuin, filha do casal Vittorio Zuin e Letizia Angelica Gazzola. O curioso desta história é que a madrinha não foi nossa bisavó Angela, mas sim a sogra de nosso bisavô, ou seja, nossa trisavó Filomena. Acreditamos que uma explicação para tal situação, pode estar relacionada ao fato de nosso trisavô Luigi já ser falecido naquela ocasião ou relacionado a impossibilidade de nossa bisavó Angela e ser madrinha, em função de sua gravidez (sétimo mês) da filha Filomena. Em meados de 1900 nossos bisavós residiram na fazenda Irissanga (em alguns documentos a grafia do nome da fazenda aparece como Orissanga). Posteriormente, em meados de 1905, nossos bisavós residiram em uma localidade chamada Iguatemi (naquela época a grafia do nome da localidade era Iguatemy), que possuía um vilarejo e uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1903, construída pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1903-1966). Em meados de 1909 a família residiu em um sítio de propriedade de nosso bisavô Alfonso, localizado próximo a fazenda Morungaba, em uma localidade chamada Capim Fino (atual Vila Ribeiro), no qual nosso bisavô Alfonso dedicou-se ao cultivo de café (segundo informações, este sítio era vizinho ao sítio de nosso bisavô paterno Juan Fernandez Romero). Foi trabalhando neste sítio que nosso bisavô Alfonso perdeu a visão em um dos olhos, em função de um acidente ocorrido com um ramo de café. Descobrimos recentemente que a povoação da localidade Capim Fino teve início em 1892, quando a tradicional família Ribeiro de Barros (da qual pertencia o aviador João Ribeiro de Barros) doou uma área de aproximadamente 13 hectares que pertenciam a fazendas da família localizadas na referida área, para a formação do vilarejo. Cada comprador poderia fazer a aquisição de no máximo dois lotes e em seis meses, deveria cercar sua propriedade e construir uma casa, caso contrário, deveria pagar multa de 20$000 (vinte mil réis) por ano, sendo que a renda obtida com a arrecadação destas multas, seria investida na rede de esgoto, cadeia pública, hospital e escolas. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes de nossos bisavós residindo nas cidades de Santo André/SP, São Bernardo do Campo/SP, Itapevi/SP, Itupeva/SP, Jundiaí/SP, Catanduva/SP, Campinas/SP, São Paulo/SP, Americana/SP, Limeira/SP, Artur Nogueira/SP, Brotas/SP, Jaú/SP, Itapuí/SP, Torrinha/SP, Londrina/PR, Floraí/PR, Maringá/PR, Cianorte/PR, Petrópolis/RJ e Cerejeiras/RO. Nossa bisavó Angela Ippolita faleceu em 1929 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultada.

Com relação a informações sobre o irmão de nossa bisavó Angela Ippolita, relatamos abaixo o que obtivemos até o presente momento. Gostaríamos que as pessoas que souberem um pouco da história destas famílias e de seus descendentes e queiram colaborar com o enriquecimento das informações deste site, entrassem em contato conosco para fornecer-nos maiores detalhes, pois possuímos poucas informações a respeito destes nossos antepassados.

Felice Paolo Ravagnani - Nascido em 1871 na cidade de Stienta, casou-se com Laura Leite da Silva em XXXX na cidade de Jaú/SP, cidade na qual residiram por vários anos, em uma casa localizada na rua Major Prado. Laura nasceu em 1881 na cidade de Jaú/SP, era filha do casal Domingos Leite da Silva e Rufina Maria da Conceição e foi batizada no mesmo ano na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos João Baptista de Arruda e Anna Joaquina de Arruda). No Brasil, Felice Paolo adotou seu nome como Paulo, grafia que consta em diversos documentos que obtivemos durante nossas pesquisas. O casal Felice Paolo e Laura tiveram filhos, dentre os quais Ernestina, Emília, Antônio e Octaviano. Em meados de 1910, Felice Paolo e família residiram na cidade de Monte Mor/SP, local de nascimento de seu filho Octaviano. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo na cidade de Jaú/SP. Felice Paolo faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultado e Laura faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultada.

Com relação aos filhos do casal Felice Paolo e Laura, sabemos que Ernestina Ravagnani nasceu em 1900 na cidade de Jaú/SP e foi batizada em 1901 na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Ernesto Leite da Silva e Joana Tingo). Não temos informações até o presente momento se Ernestina atingiu a idade adulta e se possuía um cônjuge. Emília Ravagnani nasceu em 1904 na cidade de Jaú/SP, permaneceu solteira e faleceu em 1962 na cidade de São Paulo/SP (na ocasião de seu falecimento residia na rua Sete Lagoas nº 19, no bairro Penha de França), onde está sepultada. Antônio Ravagnani nasceu em 1908 na cidade de Jaú/SP e foi batizado no mesmo ano na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Domingos Ferreira de Camargo e Olívia Firmina de Camargo), sendo que em meados de 1944, Antônio residia na cidade de Pompéia/SP. Não temos informações se Antônio possuía um cônjuge. Octaviano Ravagnani nasceu em 1910 na cidade de Monte Mor/SP, foi batizado em 1911 na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio (mesmo nome da paróquia localizada na cidade de Jaú/SP), localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Augusto Francisco Gomes e Rozalina M. do Rosário), casou-se com Sebastiana Barbosa em XXXX na cidade de Jaú/SP, cidade na qual residiram por alguns anos em vários locais, dentre eles uma localidade chamada Araras (atual Distrito de Potunduva) e fazenda Alzira, sendo que posteriormente residiram nas cidades de Pederneiras/SP e Bariri/SP. Sebastiana nasceu em 1911 na cidade de Pederneiras/SP, era filha do casal Joaquim Francisco Barbosa e Benedicta Pereira de Abreu e foi batizada no mesmo ano na Paróquia São Sebastião, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Benedicto Pereira dos Santos e Benedicta Pereira). O casal Octaviano e Sebastiana tiveram os filhos Isaura, Benedita, Elza, Aparecida, Luzia, Joaquim, Carolina e Aparecida de Fátima.

Os descendentes de Octaviano Ravagnani adotam a grafia de seus sobrenomes distorcida, escritos como "Ramagnani" e "Rabanhani", sendo que apesar de incorretas, vamos manter as grafias por uma questão didática nesta seção. Referente ao filhos do casal Octaviano e Sebastiana, sabemos que Isaura Ramagnani nasceu em 1933 em uma localidade chamada Araras (atual Distrito de Potunduva), na cidade de Jaú/SP. Benedita Rabanhani nasceu em 1935 também na localidade Araras (atual Distrito de Potunduva), na cidade de Jaú/SP e casou-se com um integrante da família dos Santos. Elza Rabanhani nasceu em 1937 na cidade de Pederneiras/SP e casou-se com um integrante da família Firetti. Aparecida Rabanhani nasceu em 1940 na cidade de Jaú/SP. Luzia Rabanhani nasceu em 1941 na cidade de Jaú/SP e casou-se com José Dimas Damiano (filho do casal Paschoal Damiano e Rizoleta Bauer). Joaquim Rabanhani nasceu em 1944 na cidade de Jaú/SP e faleceu em 1990 nesta mesma cidade, onde está sepultado. Carolina Rabanhani nasceu em 1947 na cidade de Jaú/SP. Aparecida de Fátima Rabanhani nasceu em 1954 na cidade de Bariri/SP e faleceu recém-nascida na cidade de Jaú/SP, onde está sepultada.

Em fevereiro/2023 descobrimos novas informações sobre a família de Laura Leite da Silva. Com relação aos seus pais, descobrimos que além da filha Laura, o casal Domingos e Rufina tiveram os filhos Ernesto (nascido em 1873 na cidade de Jaú e falecido em 1964 na cidade de Osvaldo Cruz/SP, onde está sepultado), Maria (nascida em 1883 na cidade de Jaú/SP), Nazario (nascido em 1887 na cidade de Jaú/SP), José (nascido em 1890 na cidade de Jaú/SP) e Sebastião (nascido em 1893 na cidade de Jaú/SP).



Durante nossas pesquisas sobre os locais em que nossos trisavós Luigi e Filomena residiram, foi cogitado por uma bisneta do casal, que eles poderiam ter residido na cidade de Monte Mor/SP. A princípio achamos pouco provável em função da localização de Monte Mor/SP em relação a Jaú/SP, cidade na qual foram residir após a chegada ao Brasil. Porém descobrimos que em 1895, nossos trisavós foram padrinho e madrinha de batismo na cidade de Monte Mor/SP de uma recém-nascida chamada Pierina Beglio, filha do casal Antonio Beglio e Maria Guarnieri. Após esta descoberta, instaurou-se o enigma sobre a possível residência de nossos trisavós na cidade de Monte Mor/SP e sobre possíveis integrantes da família de nosso trisavô Luigi residindo naquela cidade. Outro ponto que reforça nossa hipótese foi o nascimento do neto de nossos trisavós, Octaviano, na cidade de Monte Mor/SP em 1910. Isso nos faz acreditar que haviam familiares de nosso trisavô Luigi residindo em Monte Mor/SP e para visitá-los, o acesso de Jaú/SP para aquela cidade era realizado naquela época exclusivamente através da ferrovia. O trem partia de Jaú/SP, na estação Visconde do Rio Claro localizada em Itirapina/SP, havia uma bifurcação onde o trem seguia no sentido da cidade de Rio Claro/SP, passando posteriormente por Limeira/SP, Americana/SP, sendo que alguns quilômetros à frente desciam na estação ferroviária chamada Rebouças, inaugurada em 1875, construída pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1875-1971) e posteriormente adquirida pela FEPASA (1971-1998).

A estação Rebouças era uma das mais antigas estações da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, sendo seu nome uma homenagem ao engenheiro Antonio Pereira Rebouças Filho, da referida Cia. Paulista, falecido em 1873. A estação ficava literalmente "no meio do nada", muito distante da sede do município ao qual pertencia, na ocasião Campinas/SP. Posteriormente a estação deu origem a um povoado que se transformou na cidade de Sumaré/SP, nome que a estação adotou nos anos 1930. Antes de estar pronta, em 1875, a Cia. Paulista de Estradas de Ferro referia-se a ela como estação de Monte Mor. A estação ficava aproximadamente 17 km (3,5 léguas) de distância da sede da cidade de Monte Mor/SP (naquela época Vila de Monte Mor, pois foi elevada em 1871 a tal categoria, sendo que até 1878, a Vila de Monte Mor pertenceu a cidade de Itu/SP e posteriormente a cidade de Capivari/SP) e foi implantada com o nome de Rebouças, devido a existência de outra estação com o nome de Monte Mor (implantada em área pertencente ao referido município, na época bairro São José das Palmeiras, hoje atual cidade de Elias Fausto/SP), que ficava 15 km (3,1 léguas) da sede da Vila de Monte Mor, porém pertencente a Cia. Ytuana. O fluxo de cargas na estação de Rebouças era maior em comparação com o fluxo da estação de Monte Mor, recebendo muitas encomendas vindas de São Paulo/SP, em função da linha da Cia. Ytuana ser mais distante da capital. Os trens com destino a estação de Monte Mor, necessitavam realizar baldeação em Jundiaí/SP (na ocasião estação de Jundiahy) pertencente a São Paulo Railway (SPR), enquanto os trens da Cia. Paulista de Estrada de Ferro vinham diretos de São Paulo/SP para a estação de Rebouças, sem necessidade de baldeação.

Com o avanço em nossas pesquisas, pudemos comprovar a presença de integrantes da família Ravagnani tanto na cidade de Monte Mor/SP quanto na cidade de Sumaré/SP, cidades nas quais as famílias tiveram influência relativa, porém desconhecemos possíveis vínculos dos mesmos com nosso trisavô. Dentre estes achados, encontramos um que nos chamou a atenção, o nome de Albina Ravagnani, italiana nascida na cidade de Stienta (mesma cidade de origem de nosso trisavô Luigi) e com diferença de idade entre eles de apenas 2 anos. De acordo com nossas estimativas, nosso trisavô nasceu em 1832 e Albina nasceu em 1834. No processo de imigração para o Brasil, nosso trisavô Luigi desembarcou em Santos/SP em 20/02/1888 com 55 anos e Albina desembarcou em 11/11/1888 com 54 anos. Tais descobertas induzem a pensar que Luigi e Albina possam ser irmãos. Como até o presente momento não conseguimos descobrir os nomes dos pais de Luigi, não podemos confirmar esta informação, trabalhando apenas no campo da suposição. Gostaríamos que algum familiar de Albina Ravagnani ao ler este texto, faça contato conosco e nos esclareça esta dúvida. Abaixo seguem as informações que encontramos em nossa pesquisas.

Descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que a família Puttomatti, residente na cidade de Stienta, imigrou para o Brasil no ano de 1888, partindo provavelmente do porto de Genova em 17/10/1888 no navio Carlo R. e desembarcando no porto de Santos/SP em 11/11/1888 (livro 015, fl 015, família 00101), sendo que na ocasião imigraram Luigi Puttomatti (59 anos), juntamente com sua esposa Albina Ravagnani (54 anos) e os filhos Eurico (20 anos) e Egidio (18 anos). Após a chegada ao Brasil, o destino da família Puttomati foi uma fazenda localizada na região da cidade de Campinas/SP, de propriedade de Eduardo Pompeu do Amaral.

Albina Ravagnani nasceu provavelmente em 1834 na cidade de Stienta, casou-se com Luigi Puttomatti provavelmente em 1865 nesta mesma cidade. Luigi nasceu em 1829 na cidade de Stienta. Além dos filhos Eurico e Egidio, o casal Luigi e Albina tiveram as filhas Maria Rosa e Enrica Agnese. Luigi e Albina faleceram em 1899 e XXXX respectivamente, ambos na cidade de Monte Mor/SP, onde estão sepultados.

Com relação aos filhos do casal Luigi e Albina, sabemos que Maria Rosa nasceu em 1866 na cidade de Stienta, casou-se com Pasquale Modesto Bianchini em 1889 nesta mesma cidade. Pasquale Modesto nasceu em 1864 no Distrito (Frazione) de Carpi d’Adige, na cidade de Villa Bartolomea, localizada na Província de Verona, Região do Veneto e era filho do casal Constante Bianchini e Catterina Meneghello. O casal Pasquale Modesto e Maria Rosa tiveram os filhos Luigi, Albina, Gio Battista, Maria, José, Constante, Benedicto e Concetta. Pasquale Modesto faleceu em 1929 na cidade de XXXX, onde está sepultado e Maria Rosa faleceu em 1942 na cidade de Itatiba/SP, onde está sepultada. Enrica Agnese nasceu em 1867 na cidade de Stienta, casou-se com Michele Alessandro Giatti em 1890 na cidade de Monte Mor/SP. Michele Alessandro nasceu em 1867 na cidade de Bagnolo di Po, localizada na Província de Rovigo e era filho do casal Bonifacio Giatti e Maria Longatti. O casal Michele Alessandro e Enrica Agnese tiveram os filhos Antônio, Luiz, Domingos, João, Maria, Pascoalino e José. Michele Alessandro e Enrica Agnese faleceram em 1945 e 1963 respectivamente, ambos na cidade de Monte Mor/SP, onde estão sepultados. Egidio nasceu em 1870 na cidade de Stienta, casou-se com Diletta Giatti em 1890 na cidade de Monte Mor/SP. Diletta nasceu provavelmente em 1868 na cidade de Bagnolo di Po e era filha do casal Bonifacio Giatti e Maria Longatti. O casal Egidio e Diletta tiveram os filhos Libera, Carlos João, Maria, Leonilda, Maria Luiza, Regina, Maria Patrocínio e Antônio Luiz. Diletta e Egidio faleceram em 1943 e 1946, ambos na cidade de Campinas/SP, onde estão sepultados. Não temos informações sobre o filho Eurico.





Jaú: vista do centro da cidade em 1888 (Foto Clube de Jaú)



Notas:


Com relação a localização geográfica dos locais onde nossos bisavós residiram em Jaú/SP, tanto o vilarejo Iguatemi como a Vila Ribeiro, localizam-se nas redondezas da rodovia que liga os municípios de Jaú/SP e Barra Bonita/SP.

Alguns documentos brasileiros que possuímos, trazem a grafia do sobrenome de nossa bisavó Angela Ippolita Ravagnani totalmente distorcida, escrito como "Ravagna" e "Ravagnane".

Durante nossas pesquisas, descobrimos outros integrantes das famílias Ravagnani (não pertencentes ao nosso ramo), Ravagnan e Ragagnan que imigraram para o Brasil. Estas informações foram obtidas durante pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes. Abaixo seguem as informações encontradas:

.: Giovanni Ravagnan (38 anos), juntamente com sua esposa Maria (32 anos) e os filhos Luigi (10 anos), Elvira (07 anos), Pietro (04 anos) e Giuseppe (recém-nascido). Viajaram no navio Bourgogne e desembarcaram no porto de Santos/SP em 12/02/1888 (livro 008, fl 229, família 02744).

.: Giovanni Ravagnani (56 anos), juntamente com sua esposa Anna (45 anos) e as filhas Maria (15 anos) e Ida (13 anos). Viajaram no navio Fanfula e desembarcaram no porto de Santos/SP em 04/04/1888 (livro 010, fl 077, família 00490).

.: Celio Ravagnani (28 anos), juntamente com sua esposa Cecilia (31 anos) e sua mãe Giovanna (72 anos). Viajaram no navio San Martino e desembarcaram no porto de Santos/SP em 04/05/1888 (livro 010, fl 289, família 02269).

.: Francesco Ravagnani (31 anos), juntamente com sua esposa Fiorinda (30 anos), os filhos Stefano (11 anos), Maria (10 anos), Carolina (08 anos), Ugo (06 anos), Fiordalice (04 anos), Dillona (01 ano) e sua mãe Luigia (78 anos). Viajaram no navio San Martino e desembarcaram no porto de Santos/SP em 04/05/1888 (livro 011, fl 014, família 00079).

.: Modesto Ravagnani (29 anos), juntamente com sua esposa Luigia (22 anos), os filhos Augusto (03 anos), Umberto (02 anos) e seu irmão Germano Ravagnani (25 anos). Viajaram no navio Vincenzo Florio e desembarcaram no porto de Santos/SP em 02/07/1888 (livro 012, fl 132, família 01429).

.: Ippolito Ravagnani (56 anos), juntamente com sua esposa Agnese (44 anos), os filhos Argia (11 anos), Vincenzo (09 anos) e sua sogra Teresa (68 anos). Viajaram no navio Ila di Lozana e desembarcaram no porto de Santos/SP em 30/10/1888 (livro 014, fl 183, família 01346).

.: Aniceto Ravagnani (32 anos), juntamente com sua esposa Elisa (28 anos), a filha Barbara (08 anos) e sua mãe Maria (57 anos). Viajaram no navio Ila di Lozana e desembarcaram no porto de Santos/SP em 30/10/1888 (livro 014, fl 183, família 01347).

.: Olivo Ragagnan (52 anos), juntamente com sua esposa Vincenza (49 anos) e os filhos Francesco (22 anos), Amadeo (21 anos), Vittorio (13 anos) e Lorenza (10 anos). Viajaram no navio Ila di Lozana e desembarcaram no porto de Santos/SP em 30/10/1888 (livro 014, fl 183, família 01348).

.: Abramo Ravagnani (37 anos), juntamente com sua esposa Regina (35 anos), o filho Giuseppe (recém-nascido), sua mãe Apollonia (74 anos), seu irmão Gio Batta (42 anos), juntamente com sua esposa Diletta (39 anos) e os filhos Ippolito (19 anos), Stella (08 anos), Tranquillo (06 anos) e Gaetano (02 anos). Viajaram no navio Regina e desembarcaram no porto de Santos/SP em 22/11/1888 (livro 015, fl 192, família 01234).

.: Francesco Ragagnan (41 anos), juntamente com sua esposa Teresa (42 anos) e os filhos Elisa (20 anos), Giovanni (17 anos), Domenico (14 anos), Modesta (12 anos), Antonietta (09 anos) e Annetta (06 anos). Viajaram no navio San Gottardo e desembarcaram no porto de Santos/SP em 05/12/1888 (livro 016, fl 016, família 00128).

.: Modesto Ravagnani (39 anos), juntamente com sua esposa Maria (28 anos), o filho Antonio (01 ano) e sua sogra Antonia (63 anos). Viajaram no navio Manilla e desembarcaram no porto de Santos/SP em 27/05/1891 (livro 026, fl 024, família 00334).

.: Antonio Ravagnan (34 anos), juntamente com sua esposa Claudina (28 anos) e os filhos Florinda (09 anos), Coliavo (04 anos) e Americo (02 anos). Viajaram no navio Duca di Galliera proveniente da cidade do Rio de Janeiro/RJ e desembarcaram no porto de Santos/SP em 29/05/1891 (livro 026, fl 042, família 00726).

.: Luigi Ravagnani (43 anos), juntamente com sua esposa Luigia (39 anos) e os filhos Antonio (17 anos), Giuseppe (10 anos) e Giustina (07 anos). Viajaram no navio Matteo Bruzzo e desembarcaram no porto de Santos/SP em 21/08/1891 (livro 028, fl 113, família 02104).

.: Luigi Ravagnani (38 anos), juntamente com sua esposa Teresina (36 anos), os filhos Angelo (08 anos), Federico (03 anos), Giovanni (01 ano) e seu pai Felice Ravagnani (76 anos). Viajaram no navio Rosario e desembarcaram no porto de Santos/SP em 01/12/1891 (livro 031, fl 133, família 01750).

.: Ferdinando Ravagnani (25 anos), juntamente com sua esposa Angela (22 anos). Viajaram no navio Maranhão e desembarcaram no porto de Santos/SP em 20/11/1894 (livro 045, fl 033, família 32410).

.: Luciano Ragagnan (29 anos), juntamente com sua esposa Romana (26 anos), os filhos Ferdinando (03 anos), Ginevra (01 ano), sua irmã Amalia Ragagnan (25 anos) e sua mãe Antonia (57 anos). Viajaram no navio Attività e desembarcaram no porto de Santos/SP em 27/10/1895 (livro 051, fl 294, família 66510).

.: Giovanni Ravagnani (42 anos), juntamente com sua esposa Santa (45 anos) e os filhos Luigi (19 anos), Agostino (18 anos), Vincenzo (17 anos), Alba (15 anos), Aristide (12 anos), Cesare (11 anos) e Ugo (03 anos). Viajaram no navio San Gottardo e desembarcaram no porto de Santos/SP em 08/10/1897 (livro 060, fl 079, família 39600).

.: Dante Ravagnani (23 anos), juntamente com sua esposa Filomena (21 anos) e os filhos Aldo (02 anos) e Danilo (09 meses). Viajaram no navio Minas e desembarcaram no porto de Santos/SP em 05/10/1899 (livro 064, fl 178, família 21780). O destino desta família teria sido a fazenda Santa Gertrudes na cidade de Santa Gertrudes/SP, naquela ocasião propriedade de Eduardo Prates (Conde Prates).

.: Sante Ravagnani (72 anos), juntamente com seu filho Giacomo (32 anos). Viajaram no navio Città di Genova e desembarcaram no porto de Santos/SP em 13/11/1899 (livro 064, fl 204, família 27000). O destino desta família teria sido uma fazenda na cidade de Santa Rita do Passa Quatro/SP, naquela ocasião propriedade de Henrique Mora.

.: Rizieri Ravagnani (36 anos), juntamente com sua esposa Rachele (35 anos) e os filhos Felisberto (14 anos), Samuele (07 anos), Chiara (04 anos), Florenzo (02 anos) e Antonio (05 meses). Viajaram no navio Duchessa di Genova e desembarcaram no porto de Santos/SP em 05/06/1905 (livro 074, fl 144, família 28970). O destino desta família teria sido uma fazenda na cidade de Franca/SP, naquela ocasião propriedade de João Faria.

.: Antonio Ravagnani (49 anos). Viajou no navio Siena proveniente da cidade de Buenos Aires (Argentina) e desembarcou no porto de Santos/SP em 17/06/1907 (livro 078, fl 253, família 29560). O destino deste imigrante teria sido uma fazenda no vilarejo Campos Salles na cidade de Barra Bonita/SP, naquela ocasião propriedade de Joaquim Ribeiro. No referido registro há citação de que este imigrante já havia residido 16 anos na cidade de Jaú/SP.

.: Luigi Frigerio (38 anos), juntamente com sua esposa Fiordalisa Ravagnani (27 anos), os filhos Maria (09 anos), Ettore (05 anos), Amato (01 ano) e seu sobrinho Carlo (28 anos). Viajaram no navio Italia e desembarcaram no porto de Santos/SP em 29/12/1912 (livro 086, fl 201, família 71480). O destino desta família teria sido uma fazenda na cidade de Franca/SP e no registro há citação de que Luigi Frigerio veio ao Brasil para reunir-se ao sogro.

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