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Famílias Cremon, Degliuomini e Bertassello

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Imigrantes Italianos

Famílias Cremon, Degliuomini e Bertassello

Quatro integrantes da família Cremon que eram irmãos e residiam na cidade de Villa Bartolomea, localizada na Província de Verona, Região do Veneto, imigraram para o Brasil com suas respectivas famílias no ano de 1911, partindo do porto de Genova por volta de 02/11/1911 no navio Cavour, desembarcando no porto de Santos/SP em 25/11/1911. Nesta ocasião imigraram para o Brasil nosso bisavô materno Ferdinando Cremon (33 anos - nascido em 1878 na cidade de Villa Bartolomea), juntamente com sua esposa Lavinia Degliuomini (nossa bisavó materna - 30 anos - nascida em 1880 na cidade de Villa Bartolomea) e os filhos Giuseppe Giovanni (07 anos), Luigi (05 anos), Romeo (nosso avô materno - 03 meses) e Giulia (03 meses), estes últimos gêmeos. A pequena Giulia faleceu pouco tempo depois da chegada da família ao Brasil.


Ferdinando Cremon

Nossos bisavós Ferdinando e Lavinia casaram-se em 1903 na cidade de Villa Bartolomea, sendo que na ocasião do casamento, Ferdinando residia na cidade de Bergantino, localizada na Província de Rovigo, Região do Veneto e Lavínia residia na cidade de Villa Bartolomea. Conforme consta em livro de registro de entrada de imigrantes da antiga Hospedaria de Imigrantes, ao chegarem no Brasil, o destino de nossos bisavós foi uma fazenda na cidade de Dois Córregos/SP (recrutados pelos cafeicultores Irmãos Garcia & Costa), cidade esta que desenvolveu-se em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1886, originalmente construída pela Cia. Rio-Clarense (1886-1888), posteriormente adquirida pela Rio Claro Railway (1888-1892), Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1892-1971) e FEPASA (1971-1998). De acordo com o Almanak Laemmert do ano de 1911 (fonte: bndigital.bn.gov.br), na ocasião da chegada da família de nossos bisavós, Dois Córregos/SP contava com aproximadamente 12.000 habitantes. Conforme informações obtidas junto a nossos familiares, entre 1913 e 1923, nossos bisavós também residiram e trabalharam em fazendas dedicadas ao cultivo de café nas regiões das cidades de Bocaina/SP (antiga São João da Bocaina/SP) e Trabijú/SP. A cidade de Bocaina/SP também desenvolveu-se em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1910, originalmente construída pela Cia. E. F. do Dourado (1910-1949) e posteriormente adquirida pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1949-1966). Também de acordo com o Almanak Laemmert do ano de 1911, naquela ocasião São João da Bocaina/SP contava com aproximadamente 14.000 habitantes. Durante o período de residência do casal nas regiões de Bocaina/SP e Dois Córregos/SP, nasceram os filhos Maria Francisca, Ignez, Júlio e Antônio João. Em meados de 1924, nossos bisavós residiram novamente na cidade de Dois Córregos/SP, no Distrito de Figueira (atual Distrito de Guarapuã). Após 1926, a família residiu em Catanduva/SP no bairro Vila Motta e em meados de 1929 a família transferiu residência para a cidade de Ibirá/SP, onde residiram em vários locais, dentre eles fazenda Bom Fim, fazenda Santa Maria e fazenda São Pedro, cidade na qual nossa bisavó Lavinia faleceu. Por volta de 1940, alguns anos após o falecimento de nossa bisavó, nosso bisavô Ferdinando e alguns filhos transferiram residência para a cidade de Nhandeara/SP, cidade na qual o cultivo de algodão estava em franca expansão, onde residiram em uma fazenda localizada na região do córrego do Laranjal. Acreditamos que nesta ocasião, alguns filhos de nossos bisavós que já encontravam-se casados, decidiram seguir outros caminhos indo residir em outras regiões do estado de São Paulo, como por exemplo Marília/SP, local este onde Giuseppe Giovanni Cremon (filho mais velho de nossos bisavós) residiu por muitos anos. Em meados de 1946, nosso bisavô Ferdinando acompanhado de alguns de seus filhos transferiram residência para a cidade de Jales/SP, indo residir no Distrito de Vitória Brasil (povoado fundado em 1945, inicialmente com o nome de Alto Alegre, passando posteriormente para Vitória Brasil, em homenagem à vitória dos pracinhas brasileiros que lutaram na Itália durante a II Guerra Mundial, elevado a categoria de distrito em 1948 e elevado à categoria de município em 1996). Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes de nossos bisavós residindo nas cidades de São Paulo/SP, Santo André/SP, Itupeva/SP, Jundiaí/SP, Catanduva/SP, Jales/SP, Santa Fé do Sul/SP, Marília/SP, Pompéia/SP, Dracena/SP e Taboão da Serra/SP. Nossa bisavó Lavinia faleceu em 1937 na fazenda São Pedro, na cidade de Ibirá/SP, onde está sepultada e nosso bisavô Ferdinando faleceu em 1956 na cidade de Vitória Brasil/SP, onde está sepultado.

Nosso avô Romeo Cremon nasceu em 1911 na cidade de Villa Bartolomea e casou-se com Rozina Della Colletta (nossa avó materna) em 1937 na cidade de Ibirá/SP, cidade na qual residiram por alguns anos em vários locais, dentre eles fazenda São Pedro e fazenda das Flores. O casal teve os filhos Benedito (faleceu recém-nascido), Lavínia Deonilde, Lineide (faleceu recém-nascida), Denir, Ireide, Diva Aparecida (faleceu um ano após seu nascimento) e Dálvio Luiz. Além da cidade de Ibirá/SP, nossos avós residiram também em fazendas localizadas nas cidades de Nhandeara/SP, Estrela D'Oeste/SP, Jales/SP e Vitória Brasil/SP, nas quais trabalharam na lavoura de café e algodão. Em meados de 1950, a família transferiu residência para a cidade de Santo André/SP, cidade esta que possui uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1867, originalmente construída pela São Paulo Railway (1867-1946), posteriormente adquirida pela E. F. Santos-Jundiaí (1946-1975), RFFSA (1975-1992) e CPTM (1992). Residiram primeiramente nas ruas Dinamarca e Columbia, localizadas no Parque das Nações, região próxima da Igreja Senhor do Bonfim (hoje Santuário Senhor do Bonfim) e posteriormente na rua Erechim, Parque Erasmo Assunção, local onde residiram por vários anos, bairro de origem dos tradicionais times do futebol amador de Santo André/SP, a A.R.P.E.A. (Associação Recreativa Parque Erasmo Assunção) e a A.A. Náutico (Associação Atlética Náutico). Na cidade de Santo André/SP, um dos primeiros locais onde nosso avô Romeo trabalhou, foi na construção do moinho São Jorge, moinho este dedicado a moagem de trigo, que impressionava por seu tamanho e por possuir em seu topo um luxuoso salão de festas conhecido como "Palácio de Mármore". Nossa avó Rozina faleceu em 1973 na cidade de Santo André/SP e nosso avô Romeo faleceu em 1976 na cidade de São Caetano do Sul/SP, sendo que ambos foram sepultados na cidade de Santo André/SP. Em 2017 os restos mortais de nossos avós foram transferidos para a cidade de Itupeva/SP.

Referente aos filhos de nossos avós Romeo e Rozina, sabemos que Lavínia Deonilde casou-se com Generoso Domingos Bosso (filho do casal José Bosso e Maria Antonia Cavoto), sendo que posteriormente divorciou-se. Denir casou-se com Laurindo Mendola (filho do casal José Mendola e Ignez Fernandez Gordillo). Ireide casou-se com Victor Mantovanelli Padovese (filho do casal Alberto Padovese e Regina Mantovanelli). Dálvio Luiz casou-se com Ivone Moreira Vicente (filha do casal Antônio Vicente e Maria Aparecida Moreira), sendo que posteriormente divorciou-se.


Com relação a informações sobre os irmãos de nosso avô Romeo, relatamos abaixo o que obtivemos até o presente momento. Gostaríamos que as pessoas que souberem um pouco da história destas famílias e de seus descendentes
e queiram colaborar com o enriquecimento das informações deste site, entrassem em contato conosco para fornecer-nos maiores detalhes, pois possuímos poucas informações a respeito destes nossos antepassados.

Giuseppe Giovanni Cremon - Nascido em 1904 no Distrito (Frazione) de San Martino Spino, na cidade de Mirandola, lozalizada na Província de Modena, Região da Emilia-Romagna, casou-se com Adélia Zampieri em 1926 no Distrito de Figueira (atual Distrito de Guarapuã), na cidade de Dois Córregos/SP, cidade na qual residiram por alguns anos. Adélia nasceu em 1905 na cidade de Jaú/SP, era filha do casal Pietro Antonio Zampieri e Marta Callegari e foi batizada no mesmo ano na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Giovanni Viroli e Stella Andreani). O casal teve 7 filhos, Luiza, Maria Pierina, João, Antônio, Nessio, Alzira e José Carlos (faleceu ainda criança). Em meados de 1929, Giuseppe e família transferiram residência para a cidade de Ibirá/SP, onde residiram em vários locais, dentre eles fazenda Bom Fim, fazenda Santa Maria e fazenda São Pedro. Posteriormente a família residiu também nas cidades de Itajobi/SP e Marília/SP, sendo que nesta última cidade residiram por vários anos na rua Nove de Julho e posteriormente na rua Limeira. Conforme informações obtidas em nossas pesquisas, Giuseppe exercia a profissão de pedreiro. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Marília/SP, Pompéia/SP, Dracena/SP e São Paulo/SP. Entre seus sobrinhos, Giuseppe era chamado de "Tio Beppin". Adélia e Giuseppe faleceram em 1974 e 2001 respectivamente, ambos na cidade de Marília/SP, onde estão sepultados.

Com relação aos filhos do casal Giuseppe e Adélia, sabemos que Luiza casou-se com Célio Savazzi (filho do casal Plácido Savazzi e Thereza Freddi). Maria Pierina casou-se com Eduardo de Araújo (filho do casal Eduardo Francisco de Araújo e Olívia Fernandes da Cunha). João casou-se com Thereza Franco Furtado (filha do casal Felisberto Franco Furtado e Olympia Maria Gonçalves). Antônio casou-se com Dorvalina Benatti (filha do casal Antônio Benatti e Maria Grana). Nessio casou-se com Iderci Osti Justi (filha do casal José Justi e Eliza Osti). Alzira casou-se com José Moura (filho do casal Antônio Moura e Emília Fernandes).

Em janeiro/2018 descobrimos novas informações referentes a família de Adélia Zampieri. Com relação aos seus pais,
descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que a família Zampieri residia na cidade de Cavarzere, localizada na Província de Venezia, Região do Veneto, imigrou para o Brasil no ano de 1897, partindo provavelmente do porto de Genova em 13/04/1897 no navio Minas e desembarcando no porto de Santos/SP em 14/05/1897 (livro 058, fl 297, família 60000), sendo que na ocasião imigraram Michele Zampieri (57 anos), juntamente com sua esposa Anna Baldi (56 anos) e os filhos Pietro Antonio (23 anos) e Serafino (18 anos). Temos informações que além dos filhos Pietro Antonio e Serafino, o casal Michele e Anna possuíam os filhos Angelo e Giuseppe. Após a chegada ao Brasil, o destino da família Zampieri foi uma fazenda localizada na região da cidade de Jaú/SP. Pietro Antonio faleceu em 1930 no Distrito de Figueira (atual Distrito de Guarapuã), na cidade de Dois Córregos/SP, onde está sepultado.

Referente a família Callegari, a mesma também residia em uma cidade localizada na Região do Veneto, imigrou para o Brasil no ano de 1888, partindo provavelmente do porto de Genova em 29/10/1888 no navio Pacifica e desembarcando no porto de Santos/SP em 21/11/1888 (livro 015, fl 132, família 00884), sendo que na ocasião imigraram Giovanni Callegari
(51 anos), juntamente com sua esposa Santa Bondesan (47 anos) e os filhos Erminia (17 anos), Ermenegildo (13 anos), Adele (10 anos), Marta (08 anos) e Giuseppe (05 anos). Após a chegada ao Brasil, o destino da família Callegari foi uma fazenda localizada na região da cidade de Jaú/SP. Marta faleceu em 1951 na cidade de Marília/SP, onde está sepultada.

Luigi Cremon - Nascido em 1906 na cidade de Villa Bartolomea, casou-se com Lúcia Baraciolli em 1931 na cidade de Ibirá/SP, cidade na qual residiram por alguns anos em vários locais, dentre eles a região do Córrego da Cascata dos Bernardino e fazenda São Pedro. Lúcia nasceu em 1909 na cidade de Bocaina/SP e era filha do casal Agostino Baraciolli e Maria Valle (com relação ao sobrenome Baraciolli, constatamos que também existem atualmente na Itália as variantes Baraziol e Baraccioli). Agostino era filho do casal Antonio Baraciolli e Maria Bortolotto e Maria era filha do casal Giuseppe Valle e Carlotta Piccoli. Além da filha Lúcia, o casal Agostino Baraciolli e Maria Valle possuíam os filhos Antônio, Augusta e Rosa. O casal Luigi e Lúcia tiveram os filhos Theseu, Pedro, Leonildo, Jayme, Ivanda, Euride, Adelina, Delci e Clotilde. Luigi e família, residiram também nas cidades de Catanduva/SP, Itajobi/SP, Nhandeara/SP, Estrela D'Oeste/SP e Vitória Brasil/SP. Na década de 1950, a família transferiu residência para a cidade de Santo André/SP, residindo na rua Tefé, Parque Jaçatuba, local onde residiram por vários anos. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo na cidade de Santo André/SP. Entre seus sobrinhos, Luigi era chamado de "Tio Gin". Luigi faleceu em 1987 na cidade de Santo André/SP, onde está sepultado e Lúcia faleceu em 1994 na cidade de São Bernardo do Campo/SP, sendo sepultada na cidade de Santo André/SP.

Com relação aos filhos do casal Luigi e Lúcia, sabemos que Theseu casou-se com Édena Forte (filha do casal Mário Francisco Forte e Izabel dos Santos). Pedro casou-se com Ana da Costa Silva (filha do casal João da Costa Silva e Carmen Sis Carneiro). Jayme casou-se com Purificação Casado Ortiz (filha do casal João Martins Ortiz e Maria Gracia Pereira). Ivanda casou-se com Valdomiro Pena (filho do casal Otaviano José Pena e Idelciria). Adelina casou-se com Antônio Aparecido Cardoso (filho do casal João Cardoso e Ana Maria de Jesus). Delci casou-se com Elia Gabriel Ribeiro (filha do casal Joaquim Gabriel Ribeiro e Aurora Alvarenga). Não temos informações sobre os cônjuges dos demais filhos.

Maria Isolina e Silvio Cremon - Nascidos em 1910 na cidade de Villa Bartolomea, eram gêmeos. Maria Isolina e Silvio faleceram recém-nascidos, com poucos dias de vida, ambos na cidade de Villa Bartolomea, onde estão sepultados.

Giulia Cremon - Nascida em 1911 na cidade de Villa Bartolomea, era gêmea de nosso avô Romeo. Giulia faleceu com poucos meses de vida, algum tempo depois da chegada da família ao Brasil, provavelmente na cidade de Dois Córregos/SP, onde está sepultada.

Maria Francisca Cremon - Nascida em 1913 na cidade de Bocaina/SP (antiga São João da Bocaina/SP), foi batizada em 1914 na Paróquia São João Batista, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Fernandes Imenicati e Gabriela Imenicati), casou-se com Francisco Frois em 1936 na cidade de Ibirá/SP, cidade na qual residiram por alguns anos. Na ocasião do casamento, Maria Francisca e Francisco residiam na fazenda São Pedro em Ibirá/SP. Francisco nasceu em 1914 na cidade de Sertãozinho/SP e era filho do casal Antonio Frois e Isola Menossi. O casal teve o filho Antônio, sendo que o mesmo faleceu recém-nascido em 1937 na cidade de Ibirá/SP, onde está sepultado. Após o falecimento de Francisco, Maria Francisca casou-se com João Forni (também viúvo) em 1950 na cidade de Jales/SP, cidade na qual residiram por vários anos no Jardim América, posteriormente ao período de residência na cidade de Vitória Brasil/SP. João nasceu em 1910 na cidade de Amparo/SP, era filho do casal Giuseppe Forni e Amabile Piffer e casou-se com Arminda Toffolo em 1942 na cidade de General Salgado/SP, cidade na qual residiram por alguns anos, sendo que posteriormente residiram nas cidades de Magda/SP e Jales/SP. Arminda nasceu em 1917 na cidade de Ibirá/SP e era filha do casal Giovani Luigi Toffolo e Catarina Montagner. Giovanni Luigi era filho do casal Agostino Antonio Toffolo e Anna Angela Pasin e Catarina era filha do casal Vincenzo Montagner e Santa Rizzetto. O casal João e Arminda tiveram as filhas Aparecida, Alzira e Maria (faleceu recém-nascida). Arminda faleceu entre os anos de 1949/1950, provavelmente na cidade de Jales/SP. Com relação ao casal Maria Francisca e João, o mesmo teve o filho Mauro, compondo assim a família juntamente com Aparecida e Alzira, filhas do primeiro casamento de João. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Jales/SP e Taboão da Serra/SP. João e Maria Francisca faleceram em 1975 e 2001 respectivamente, ambos na cidade de Jales/SP, onde estão sepultados.

Com relação ao filho do casal João e Maria Francisca, sabemos que Mauro casou-se com Eunice Soares de Carvalho (filha do casal Elizeu Soares de Carvalho e Izoldina de Godoy).


Ignez Cremon - Nascida em 1917 na cidade de Bocaina/SP (antiga São João da Bocaina/SP), foi batizada no mesmo ano na Paróquia São João Batista, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Giulio Cremon e Silvia Alessandrin), casou-se com Alberto Trevizoli em 1938 na cidade de Ibirá/SP, cidade na qual residiram por alguns anos. Na ocasião do casamento, Ignez e Alberto residiam na fazenda São Pedro em Ibirá/SP. Alberto nasceu em 1916 na fazenda Guatapará, localizada onde hoje situa-se a cidade de Guatapará/SP (naquela ocasião era apenas um povoado pertencente a Ribeirão Preto/SP), era filho do casal Giovanni Trevisiol e Rosa Sacconato e foi batizado no mesmo ano na capela da respectiva fazenda (tendo como padrinhos João Polito e Angela Polito). O casal teve os filhos Arnaldo, Lavínia Catarina, Duilio, Dovanir, Rosa e Isabel. Alberto e família, residiram também nas cidades de Nhandeara/SP, Estrela D'Oeste/SP e Vitória Brasil/SP. Posteriormente a família transferiu residência para a cidade de Jales/SP, residindo na avenida Alfonso Rossafa Molina, Jardim Santo Expedito, local onde residiram por vários anos. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Jales/SP, Santa Fé do Sul/SP, São José do Rio Preto/SP, Sorocaba/SP e São Paulo/SP. Entre seus sobrinhos, Ignez era chamada de "Tia Nhêze" e Alberto de "Tio Berto". Alberto e Ignez faleceram em 1986 e 2008 respectivamente, ambos na cidade de Jales/SP, onde estão sepultados.

Com relação aos filhos do casal Alberto e Ignez, sabemos que Arnaldo casou-se com Adelssa Maria Miglioranza (filha do casal Guido Miglioranza e Graciosa Nonis). Lavínia Catarina casou-se com Luiz Perencini (filho do casal Pedro Perencini e Luiza Nonis). Duilio casou-se com Neide Figliaggi (filha do casal Emidio Filiaci e Veronica Gubulin). Dovanir casou-se com Osvaldo Cândido Domingos (filho do casal José Cândido Domingos e Ana Angélica de Jesus). Rosa casou-se com Oséias Pereira da Silva (filho do casal José Pereira da Silva e Angeina Pavin). Não temos informações sobre o cônjuge de Isabel.

Em abril/2017 descobrimos novas informações referentes a família de Alberto Trivizoli, inclusive detalhes sobre a grafia correta de seu sobrenome. Os descendentes de Alberto adotam a grafia de seus sobrenomes como Trevizoli e Trivizoli, porém n
os registros italianos que obtivemos (nascimentos, casamentos e óbitos) a grafia correta consta como Trevisiol. Com relação aos seus pais, descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que os mesmos residiam no Distrito (Frazione) de San Giorgio di Livenza, na cidade de Caorle, localizada na Província de Venezia, Região do Veneto, imigraram para o Brasil no ano de 1912, partindo do porto de Trieste em 14/11/1912 no navio Argentina e desembarcando no porto de Santos/SP em 08/12/1912 (livro 07A, fl 124, família 43120), sendo que na ocasião imigraram Giovanni Trevisiol (31 anos - nascido em 1881 na cidade de Grisolera (atual cidade de Eraclea), localizada na Província de Venezia), juntamente com sua esposa Rosa Sacconato (24 anos - nascida em 1888 no Distrito (Frazione) de Cà Cottoni, na cidade de Caorle), o filho Venanzio (02 meses - nascido em 1912 na cidade de Portogruaro, localizada na Província de Venezia), sua madrasta Luigia Morato (54 anos - nascida em 1858 na cidade de San Donà di Piave, localizada na Província de Venezia) e seus irmãos (pela parte paterna) Luigi (14 anos - nascido em 1897 no Distrito (Frazione) de Cà Cottoni, na cidade de Caorle) e Attilio Angelo (11 anos - nascido em 1901 na cidade de San Donà di Piave, localizada na Província de Venezia). Temos informações de que o casal Giovanni e Rosa possuia mais um filho de nome Nicola (nascido em 1911 na cidade de Portogruaro, localizada na Província de Venezia), porém acreditamos que o mesmo tenha falecido antes do embarque da família para o Brasil, pois seu nome não consta no livro de registro de entrada de imigrantes da antiga Hospedaria de Imigrantes.

Após a chegada ao Brasil, o destino de Giovanni e família foi a extinta fazenda Guatapará, localizada onde hoje situa-se a cidade de Guatapará/SP (naquela ocasião era apenas um povoado pertencente a Ribeirão Preto/SP), região na qual nasceram os filhos Maria, Alberto, Luís e Nena (desconhecemos seu nome). A fazenda foi fundada em 1865 pelos irmãos Martinho da Silva Prado Júnior e Antônio da Silva Prado em área antes pertencente a fazenda Dumont, de propriedade da família do aviador Alberto Santos Dumont.
A fazenda de 6 mil alqueires foi planejada como uma cidade e possuía 2 milhões de pés de café, onde trabalhavam mais de duas mil pessoas, a grande maioria imigrantes italianos. Possuía até uma estação ferroviária inaugurada em 1914 nomeada Vila Albertina, construída pela Cia. Mogiana de Estradas de Ferro (1914-1961), utilizada em um ramal particular em função da grande produção de café, o qual funcionou até meados de 1960. Em meados de 1929 a família transferiu residência para a cidade de Ibirá/SP, cidade na qual residiram por alguns anos em vários locais, dentre eles fazenda São Pedro, região do Córrego Taperinha e região do Córrego Laranjeira. Posteriormente alguns integrantes da família transferiram residência para a cidade de Nhandeara/SP.

Giovanni Trevisiol era filho do casal Nicolò Trevisiol e Luigia Pasqual e casou-se com Rosa Sacconato em 1910 na cidade de Caorle. Rosa Sacconato era filha de Luigi Michele Sacconato e Catterina Anna Polito. Nicolò Trevisiol nasceu em 1854 na cidade de Cavazuccherina (atual cidade de Jesolo), localizada na Província de Venezia, era filho do casal Giovanni Battista Trevisiol e Regina Biasio e faleceu em 1906 na cidade de Caorle, onde está sepultado. Luigia Pasqual nasceu em 1857 na cidade de Grisolera (atual cidade de Eraclea), era filha do casal Giacomo Pasqual e Lucia Pascon e faleceu em 1882 na cidade de Grisolera (atual cidade de Eraclea), onde está sepultada. Após o falecimento de Luigia Pasqual, Nicolò casou-se com Luigia Morato (filha do casal Domenico Morato e Maria Fossaluzza) em 1888 na cidade de Caorle e tiveram os filhos Virginia, Luigi e Attilio Angelo. A filha Virginia não imigrou para o Brasil e se casou em 1916 com Ferdinando Zoccoletto, na cidade de Caorle. Ferdinando era filho do casal Giuseppe Zoccoletto e Angela Teso.


Júlio Cremon - Nascido em 1919 na cidade de Bocaina/SP, foi batizado em 1920 na Paróquia São João Batista, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Giulio Alessandrin e Angela Bertassello), casou-se com Rosina Grassato em 1945 na cidade de Nhandeara/SP, cidade na qual residiram por alguns anos. Rosina nasceu em 1926 na fazenda das Palmeiras, localizada na cidade de Cedral/SP e é filha do casal Américo Grassato e Maria Rossetti. Américo era filho do casal Natale Grassato e Rosa Pierini e Maria era filha do casal Luigi Rossetti e Rosa Adami. Além da filha Rosina, o casal Américo e Maria tiveram os filhos Natalino, Ângelo, Domingos, Décio e Santina. Com relação ao casal Júlio e Rosina, o mesmo teve os filhos Igracir Maria, Antonio Júlio e Wilson. Entre 1950 e 1952, Júlio e família residiram na fazenda Piedade, localizada na cidade de Cosmorama/SP. Posteriormente a família transferiu residência para a cidade de Santo André/SP, residindo na rua Erechim, Parque Erasmo Assunção, vizinho de nosso avô Romeo, local onde residiram por vários anos. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Santo André/SP, Praia Grande/SP, Salto de Pirapora/SP e Taubaté/SP. Entre seus sobrinhos, Júlio era chamado de "Tio Julieto" e Rosina de "Tia Rosinha". Júlio faleceu em 2011 na cidade de Taubaté/SP, onde está sepultado e Rosina faleceu em 2022 na cidade de Ribeirão Bonito/SP, onde está sepultada.

Com relação aos filhos do casal Júlio e Rosina, sabemos que Igracir Maria casou-se com Orlando Cavaletto da Silva (filho do casal Sebastião da Silva e Elvira Cavaletto). Antônio Júlio casou-se com Maria Guerra (filha do casal Naor Pereira Guerra e Manoela da Silva). Wilson casou-se com Marlúcia Lopes Gondim (filha do casal Antônio Lopes Gondim e Maria de Holanda).

Em abril/2017 descobrimos novas informações referentes a família de Rosina Grassato, inclusive detalhes sobre a grafia correta do sobrenome de sua mãe. Em pesquisa efetuada na Internet, verificamos que alguns familiares de Rosina adotam a grafia de seus sobrenomes como Rossetti, porém no livro de registros de entradas/desembarques de imigrantes, presente no Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), a grafia consta como Rosetti. Com relação aos seus avós, descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que os mesmos imigraram para o Brasil no ano de 1895, partindo do porto de Genova em meados de 23/08/1895 no navio Arno e desembarcando no porto de Santos/SP em 17/09/1895 (livro 051, fl 090, família 40460), sendo que na ocasião imigraram Luigi Rossetti (29 anos), juntamente com sua esposa Rosa Adami (25 anos) e os filhos Albino (03 anos) e Angela (01 ano). Luigi Rossetti nasceu provavelmente em 1867 na cidade de Torre di Mosto, localizada na Província de Venezia e era filho do casal Giuseppe Rossetto e Domenica Moro, denotando que a grafia correta do sobrenome da família é Rossetto. Além de Luigi, o casal Giuseppe e Domenica tiveram os filhos Regina, Giovanni, Eugenio e Stella.

Após a chegada ao Brasil, o destino de Luigi e família teria sido uma fazenda localizada nas regiões das cidades de Casa Branca/SP ou Santa Rita do Passa Quatro/SP, região na qual provavelmente nasceram os filhos Ida Luiza, Palmyra, Maria, Augusto, Natale, Alexandre e Ernesto. Após o falecimento do patriarca da família Luigi Rossetti em meados de 1910, seus filhos se dispersaram, sendo que Albino Rossetti residiu na cidade de Nova Aliança/SP, local onde faleceu e está sepultado; Angela Rossetti teria residido na cidade de Cândido Mota/SP, local onde provavelmente faleceu e está sepultada; Palmyra Rossetti residiu na cidade de Monte Aprazível/SP, local onde faleceu e está sepultada; Augusto Rossetti residiu no estado do Paraná e posteriormente transferiu residência para a cidade de Jundiaí/SP, local onde faleceu e está sepultado; Natale Rossetti residiu na cidade de Guapiaçu/SP (antigo povoado Ribeirão Claro), sendo que posteriormente residiu na cidade de Cedral/SP e no estado do Paraná, local onde faleceu e está sepultado; Ida Luiza Rossetti residiu na cidade de Poços de Caldas/MG, local onde provavelmente faleceu e está sepultada; Alexandre Rossetti residiu na cidade de Presidente Prudente/SP, local onde faleceu e está sepultado. Rosa Adami faleceu em 1954 na cidade de Arapongas/PR, onde está sepultada.


Antônio João Cremon - Nascido em 1926 no Distrito de Figueira (atual Distrito de Guarapuã), na cidade de Dois Córregos/SP, casou-se com Maria Agostini em 1951 na cidade de Estrela D'Oeste/SP. Maria nasceu em 1927 na cidade de São José do Rio Preto/SP e é filha do casal Armando Agostini e Angelina Antonietto. Armando nasceu em 1903 na cidade de São Simão/SP e era filho do casal Antonio Agostini (nascido em 1875 na cidade de Mira, localizada na Província de Venezia) e Elena Mori (nascida em 1876 provavelmente em uma cidade, localizada na Região do Veneto). Angelina nasceu em 1907 na cidade de Santa Cruz das Palmeiras/SP e era filha do casal Giacomo Antonietto e Angela Frandina. Além da filha Maria, o casal Armando e Angelina tiveram as filhas Izabel, Angelina e Amélia. Com relação ao casal Antônio João e Maria, o mesmo teve os filhos Suely Aparecida, Elvia de Lourdes, Edney Antônio, Fânia das Dores, Edmur (provavelmente falecido recém-nascido), Edmilson, Neiva e Edival. Antônio e família residiram também nas cidades de Vitória Brasil/SP e Aparecida do Taboado/MS. Na década de 1960, a família transferiu residência para a cidade de Santo André/SP, residindo na rua Tupã, Parque Jaçatuba, local onde residiram por vários anos. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Santo André/SP e Ribeirão Pires/SP. Entre seus sobrinhos, Antônio é chamado de "Tio Nico". Antônio faleceu em 2020, na cidade de Santo André/SP, onde está sepultado.




Acompanhando nosso bisavô Ferdinando Cremon, imigraram também nesta ocasião seus irmãos Giulio Cremon, Attilio Cremon, Tiziano Francesco Cremon e suas respectivas famílias. Todos residiam na cidade de Villa Bartolomea e imigraram para o Brasil no ano de 1911, partindo do porto de Genova por volta de 02/11/1911 no navio Cavour, desembarcando no porto de Santos/SP em 25/11/1911. Nesta ocasião imigraram para o Brasil:

Giulio Cremon (41 anos - nascido em 1870 na cidade de Villa Bartolomea), juntamente com sua esposa Silvia Alessandrin (37 anos - nascida em 1874 na cidade de Casale di Scodosia, Província de Padova, Região do Veneto, filha do casal Antonio Alessandrin e Teresa Rossi) e os filhos Marcellina (14 anos), Plinio (12 anos), Artiade (09 anos), Ferruccio Luigi (07 anos), Elio (06 anos), Silvio Filiberto (05 anos) e Aldina (01 ano). Temos informações de que o casal possuía mais um filho de nome Severino (nascido em 1910 na cidade de Legnago, localizada na Província de Verona), porém, acreditamos que o mesmo tenha falecido antes do embarque da família para o Brasil, pois seu nome não consta no livro de registro de entrada de imigrantes da antiga Hospedaria de Imigrantes. No Brasil, o casal teve mais um filho chamado Antônio Octávio (conhecido como Octavino), nascido em 1913 na cidade de Bocaina/SP (antiga São João da Bocaina/SP). Giulio e Silvia casaram-se em 1895 na cidade de Villa Bartolomea. Conforme consta em livro de registro de entrada de imigrantes da antiga Hospedaria de Imigrantes, ao chegarem no Brasil, o destino de Giulio e família foi uma fazenda localizada na cidade de Dois Córregos/SP (recrutados pelos cafeicultores Irmãos Garcia & Costa), cidade esta que desenvolveu-se em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1886, originalmente construída pela Cia. Rio-Clarense (1886-1888), posteriormente adquirida pela Rio Claro Railway (1888-1892), Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1892-1971) e FEPASA (1971-1998). Posteriormente os integrantes desta família transferiram residência para as cidades de Bocaina/SP e Ibirá/SP, sendo que nesta última cidade residiram em vários locais, dentre eles a fazenda São Vicente, fazenda Bom Fim, fazenda Santa Maria, região do Córrego da Bengala, região do Córrego da Roseira, fazenda das Laranjeiras, região do Córrego do Coqueiro e região do Córrego Barra Grande. Segundo informações, integrantes desta família também residiram e trabalharam em fazendas de café nas regiões de Ribeirão Preto/SP, Birigui/SP e José Bonifácio/SP. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de São Paulo/SP, Guarulhos/SP, Fernandópolis/SP, Birigui/SP, Araçatuba/SP e Três lagoas/MS. Silvia faleceu em 1930 na cidade de Ibirá/SP, onde está sepultada e Giulio faleceu em 1942 na fazenda Boa Vista dos Castilhos, na cidade de José Bonifácio/SP, onde está sepultado.

Com relação aos filhos do casal Giulio e Silvia, sabemos que Plinio casou-se com Luiza Doretto (filha do casal Nicodemo Doretto e Rosa Casarotto). Artiade casou-se com Maria Bonaldo (filha do casal Sante Bonaldo e Emilia Rodriguez Rodriguez). Ferruccio Luigi casou-se com Encarnação Fernandez Moreno (filha do casal Juan Moreno Cabrera e Adoración Gonzalez Fernandez). Elio casou-se com Maximina Zanirato (em alguns documentos seu nome aparece como Ideli, filha do casal Giovanni Zanirato e Luisa Casagrande). Não temos informações sobre os cônjuges de Marcellina, Severino e Aldina.

Em 10/09/2000 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Cremon residente na cidade de Fernandópolis/SP, neto de Umberto Cremon (filho do casal Giulio Cremon e Silvia Alessandrin). Ele nos relatou que seus bisavós Giulio e Silvia possuíam mais este filho de nome Umberto (na ocasião com  04 anos) que imigrou com o casal em 1911 (na certidão de desembarque que possuímos não consta esta informação e nem nos documentos obtidos na cidade de Villa Bartolomea, sendo que não descartamos a possibilidade de que o referido Umberto seja na realidade Silvio Filiberto, que de alguma forma pode ter tido seu nome alterado aqui no Brasil para Humberto). Nos informou também que seu avô Umberto casou-se com Maria Jesuína Tinarelli, filha do casal Giuseppe Tinarelli e Concetta De Silvio, e tiveram os filhos Waldomiro, Odir, Odécio, Edes, Cleuza, Judite, Alice e Eunice. Relatou que seus avós residiram também nas cidades de Ibirá/SP, Piacatu/SP, Lavínia/SP e Birigui/SP, sendo que seus avós Umberto e Maria Jesuína faleceram em 1972 e 2011 respectivamente, ambos na cidade de Birigui/SP, onde estão sepultados.

Em 03/02/2005 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Cremon residente na cidade de Araçatuba/SP, bisneto de Antônio Octávio Cremon (filho do casal Giulio Cremon e Silvia Alessandrin, conhecido como Octavino). Ele nos relatou que seu bisavô Antônio Octávio casou-se com Eliza Torres, filha do casal José Antonio Torres Archilla e Agostina Teresa Luisa Navacchi, e tiveram 3 filhos (todos residentes na cidade de Araçatuba/SP), sendo que seus bisavós Antônio Octávio e Eliza faleceram em 1972 e 1985 respectivamente, ambos na cidade de Birigui/SP, onde estão sepultados.

Em janeiro/2018 descobrimos informações curiosas referentes a Giulio Cremon e seus filhos durante o período em que residiram na cidade de Ibirá/SP. Como já informado acima, na ocasião da imigração de Giulio Cremon e Silvia Alessandrin para o Brasil em 1911, vieram também seus filhos Marcellina (nascida em 1897), Plinio (nascido em 1899), Artiade (nascido em 1902), Ferrucio Luigi (nascido em 1904), Elio (nascido em 1905), Silvio Filiberto (nascido em 1906) e Aldina (nascida em 1911), todos nascidos na Itália. Estas informações estão suportadas por documento que obtivemos na cidade de Villa Bartolomea, sendo o mesmo uma espécie de censo residencial, contemplando a composição familiar em fevereiro/1911, alguns meses antes da partida da família para o Brasil. Durante nossas pesquisas, descobrimos que no ano de 1937 na cidade de Ibirá/SP, em um mesmo dia, foram emitidas certidões de nascimento para os cinco filhos (homens) do casal Giulio e Silvia, considerando como local de nascimento a cidade de Ibirá/SP e datas de nascimento não confiáveis. Nas referidas certidões, os nomes dos filhos do casal e seus respectivos anos de nascimento constam como Primo Cremon (nascido em 1900 - refere-se a Plinio Cremon), Attilio Cremon (nascido em 1902 - refere-se a Artiade Cremon), Izidoro Cremon (nascido em 1903 - refere-se a Ferruccio Luigi Cremon), Humberto Cremon (nascido em 1904 - acreditamos referir-se a Silvio Filiberto Cremon, que posteriormente passou a utilizar o nome Umberto Cremon) e Hélio Cremon (nascido em 1905 - refere-se a Elio Cremon), sendo que no campo observações de todas as certidões consta a seguinte informação "Registro este feito com o Dec. Federal 252 de 22-9-1936 e despacho do M. Juiz de Direito da comarca". Entendemos e encontramos a explicação para a emissão de certidões de nascimento brasileiras e alteração dos respectivos nomes e datas de nascimento, lendo o artigo 4º do referido decreto, que diz "Serão expulsos do território nacional os estrangeiros que se valerem da presente lei para obter, por meio de declarações falsas, os direitos que só a brasileiros natos se conferem".

Attilio Cremon (38 anos - nascido em 1873 na cidade de Villa Bartolomea), juntamente com sua esposa Elvira Artura Lavinia Bellini (35 anos - nascida em 1876 na cidade de Villa Bartolomea, filha do casal Pietro Bellini e Luigia Faccio), os filhos Giacomo (13 anos), Elide (10 anos - a grafia de seu nome consta no livro de registro de entrada de imigrantes da antiga Hospedaria de Imigrantes erroneamente como Adele), Ludia Maria (07 anos - a grafia de seu nome consta no livro de registro de entrada de imigrantes da antiga Hospedaria de Imigrantes erroneamente como Elodia), Guido Angelo (06 anos), Giovanni Arturo (02 anos) e a matriarca da família Anna Maria Bertassello (nossa trisavó materna - 62 anos - viúva) que também estava sob sua responsabilidade. Attilio e Elvira Artura Lavinia  casaram-se em 1897 na cidade de Villa Bartolomea. Conforme consta em livro de registro de entrada de imigrantes da antiga Hospedaria de Imigrantes, ao chegarem no Brasil, o destino de Attilio e família foi uma fazenda localizada na cidade de Dois Córregos/SP (recrutados pelos cafeicultores Irmãos Garcia & Costa), cidade esta que desenvolveu-se em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1886, originalmente construída pela Cia. Rio-Clarense (1886-1888), posteriormente adquirida pela Rio Claro Railway (1888-1892), Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1892-1971) e FEPASA (1971-1998). Posteriormente os integrantes desta família transferiram residência para as cidades de Bocaina/SP (antiga São João da Bocaina/SP), Nova Europa/SP e Araraquara/SP. De acordo com o Almanak Laemmert do ano de 1931, o nome de Attilio figurava na relação de agricultores e lavradores da cidade de Araraquara/SP. De acordo com nossas pesquisas, o casal não teve nenhum filho nascido aqui no Brasil. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Nova Europa/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Santos/SP, Maringá/PR e Florianópolis/SC. Elvira Artura Lavinia e Attilio faleceram em 1955 e 1959 respectivamente, ambos na cidade de Bauru/SP, onde estão sepultados.

Com relação aos filhos do casal Attilio e Elvira Artura Lavinia, sabemos que Giacomo casou-se com Rosa Dante (filha do casal Gaspare Agostino Dante e Eva Berto). Giovanni Arturo casou-se com Laurinda Teixeira (filha do casal Antônio Teixeira e Rosa de Jesus).


Em 17/08/2003 recebemos um e-mail
enviado por um integrante da família Crepaldi residente na cidade de Maringá/PR, neto de Elide Cremon (filha do casal Attilio Cremon e Elvira Artura Lavinia Bellini). Ele nos relatou que em 1921, Elide casou-se com Vicente Crepaldi (filho do casal Angelo Crepaldi e Regina Mantoan) e que o casal residiu nas cidades de Bocaina/SP, Assis/SP, Umuarama/PR e Jandaia do Sul/PR. Seu avô Vicente faleceu em 1970 na cidade de Londrina/PR, onde está sepultado e sua avó Elide faleceu em 1978 na cidade de Jandaia do Sul/PR, onde está sepultada.

Em 02/08/2004 recebemos um e-mail
enviado por um integrante da família Cremon residente na cidade de Sorocaba/SP, neto de Guido Angelo Cremon (filho do casal Attilio Cremon e Elvira Artura Lavinia Bellini). Ele nos relatou que Guido casou-se com Angela Rossi (filha do casal Vittorio Rossi e Maria Paolina Dainese) e que o casal residiu nas cidades de Araraquara/SP, Bauru/SP e Sorocaba/SP. Informou também que seu avô Guido Angelo exerceu a profissão de ferreiro/cuteleiro. Seus avós Guido Angelo e Angela faleceram em 1990 e 1994 respectivamente, ambos na cidade de Sorocaba/SP, onde estão sepultados.

Em 12/10/2005
recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Cremon residente na cidade de São Paulo/SP, neto de Ludia Maria Cremon (filha do casal Attilio Cremon e Elvira Artura Lavinia Bellini). Ele nos relatou que Ludia casou-se com Pedro Rossi (filho do casal Vittorio Rossi e Maria Paolina Dainese) e que o casal residiu nas cidades de Nova Europa/SP, Boa Esperança do Sul/SP, Votuporanga/SP e Araraquara/SP, cidade na qual residiram por mais tempo. Informou também que Giacomo (primogênito do casal Attilio Cremon e Elvira Artura Lavinia Bellini), pode ter falecido na cidade de Nova Europa/SP, onde estaria sepultado.

Tiziano Francesco Cremon (35 anos - nascido em 1876 na cidade de Villa Bartolomea), juntamente com sua esposa Maria Modesta Bottoni (34 anos - nascida em 1877 na cidade de Bergantino, Província de Rovigo, filha do casal Giorgio Bottoni e Serafina Davi) e os filhos Giovanni Emilio (13 anos), Giuseppina (10 anos), Armelino (09 anos), Maria Flavia (07 anos), Ida Ernesta (05 anos), Anna Maria (02 anos) e Aldo (01 ano). Tiziano Francesco e Maria Modesta casaram-se em 1898 na cidade de Villa Bartolomea. Conforme consta em livro de registro de entrada de imigrantes da antiga Hospedaria de Imigrantes, ao chegarem no Brasil, o destino de Tiziano Francesco e família foi uma fazenda localizada na cidade de Dois Córregos/SP (recrutados pelos cafeicultores Irmãos Garcia & Costa), cidade esta que desenvolveu-se em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1886, originalmente construída pela Cia. Rio-Clarense (1886-1888), posteriormente adquirida pela Rio Claro Railway (1888-1892), Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1892-1971) e FEPASA (1971-1998). Posteriormente os integrantes desta família transferiram residência para as cidades de Bocaina/SP (antiga São João da Bocaina/SP, local de nascimento dos filhos gêmeos Túlio e Stefano) e Ibirá/SP, sendo que nesta última cidade residiram em vários locais, dentre eles a região do Córrego da Bengala, fazenda Santa Maria e fazenda Bom Fim. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes deste casal residindo na cidade de Guarulhos/SP. Tiziano Francesco faleceu em 1950 na fazenda Boa Vista dos Castilhos, na cidade de José Bonifácio/SP, onde está sepultado e Maria Modesta faleceu em 1963 na cidade de São Paulo/SP onde está sepultada.

Com relação aos filhos do casal Tiziano Francesco e Maria Modesta, sabemos que Giovanni Emilio casou-se com Belmira Goldoni (filha do casal Antioco Goldoni e Selene Luigia Ferrari). Giuseppina casou-se com João Dante (filho do casal Gaspare Agostino Dante e Eva Berto). Armelino casou-se com Italia Zanirato (filha do casal Giovanni Zanirato e Luisa Casagrande). Anna Maria casou-se com Arlindo de Azevedo e Silva (filho do casal Alfredo de Azevedo e Silva e Carolina Erminia Filomena Gobbi). Aldo casou-se com America Francischetti (filha do casal Marcello Francischetti e Thereza Venturini). Stefano (em alguns documentos seu nome aparece como Estevan) casou-se com Dirce Trinca (filha do casal João Trinca e Jeronyma Cândida de Oliveira). Não temos informações sobre os cônjuges de Maria Flavia e Ida Ernesta. Túlio faleceu solteiro aos 21 anos.

Nosso bisavô Ferdinando possuía outro irmão chamado Giuseppe Giacinto Cremon (nascido em 1881 na cidade de Villa Bartolomea), que não imigrou para o Brasil, permanecendo na cidade de Villa Bartolomea. Alguns anos atrás conseguimos localizar os descendentes de Giuseppe Giacinto Cremon na Itália. Eles continuam residindo na cidade de Villa Bartolomea e nos informaram que Giuseppe Giacinto casou-se com Adelaide Faella (nascida provavelmente na cidade de Villa Bartolomea) em 1903 na cidade de Villa Bartolomea e que desta união nasceu a filha Erminia Maria (falecida um ano após seu nascimento). Após a morte de Adelaide em 1905, Giuseppe Giacinto casou-se com Angela Bellini (nascida em 1883 na cidade de Villa Bartolomea) em 1911 na cidade de Villa Bartomoea, filha do casal Francesco Bellini e Luigia Rosa Bragato. Desta união nasceram as filhas Norma Ida, Anna Tosca e Rosina Anna. Norma Ida nasceu em 1912 na cidade de Villa Bartolomea e casou-se com Patrizio Tibaldi (nascido em 1908 na cidade de Marmirolo, localizada na Província de Mantova, Região da Lombardia), filho do casal Pasquale Tibaldi e Teresa Borsetto. Anna Tosca nasceu em 1914 na cidade de Villa Bartolomea e faleceu em 1931 na mesma cidade com apenas 16 anos. Rosina Anna nasceu 1919 na cidade de Villa Bartolomea e casou-se com Vincenzo Spinelli (nascido em 1922 na cidade de Sammichele di Bari, localizada na Província de Bari, Região de Puglia), filho do casal Giuseppe Spinelli e Antonia Netti. O casal Vincenzo e Rosina Anna tiveram as filhas Antonietta, Natalia e Milena. Giuseppe Giacinto faleceu em 1955 e Angela em 1961, ambos na cidade de Villa Bartolomea, onde estão sepultados. Vincenzo faleceu em 1985 e Rosina Anna em 2013, ambos na cidade de Villa Bartolomea onde estão sepultados.



Os irmãos Giulio, Attilio, Tiziano Francesco, Ferdinando e Giuseppe Giacinto (como citado, este último não imigrou para o Brasil) eram filhos do casal Giacomo Cremon e Anna Maria Bertassello. Giacomo Cremon nasceu em 1845 na cidade de Villa Bartolomea, casou-se com Anna Maria Bertassello em 1870 na cidade de Villa Bartolomea e faleceu em 1885 na cidade de Villa Bartolomea, onde está sepultado. Anna Maria nasceu em 1849 na cidade de Melara, Província de Rovigo, imigrou em 1911 para o Brasil juntamente com seus filhos e faleceu em 1939 na fazenda Bom Fim, na cidade de Ibirá/SP, onde está sepultada.

Giacomo Cremon era filho do casal Domenico Cremon e Rosa Prini e possuía mais 3 irmãos, Fortunata (nascida em 1851 na cidade de Villa Bartolomea), Giacinta (nascida em 1855 na cidade de Villa Bartolomea) e Giovanni Alessandro (nascido em 1871 na cidade de Villa Bartolomea e era filho do casal Domenico Cremon e Antonia Bonfante (filha do casal Giovanni Bonfante e Teresa). Giovanni Alessandro seria irmão de Giacomo pela parte paterna, pois acreditamos que Domenico teria casado duas vezes). Domenico Cremon nasceu em 1816 no Distrito (Frazione) de Spnimbecco, na cidade de Villa Bartolomea e era filho do casal Giacomo Cremon e Teresa Porta. Anna Maria Bertassello era filha do casal Domenico Bertassello e Domenica Vignola. Existe na cidade de Villa Bartolomea uma rua chamada via Bertassello, uma homenagem aos antepassados da família de nossa trisavó Anna Maria.

Em 24/10/2002 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Bertassello residente na cidade de Latina, localizada na Província de Latina, Região do Lazio, bisneto de Bartolomeo Bertassello (primo de nossa trisavó Anna Maria Bertassello). Ele nos relatou que nossa trisavó Anna possuía 3 primos, Bartolomeo Bertassello (seu bisavô), Giovanni Bertassello e Vittorio Bertassello. Segundo seu relato, Bartolomeo e Vittorio não imigraram para o Brasil e permaneceram na cidade de Villa Bartolomea, porém Giovanni (37 anos) imigrou para o Brasil em 1911, também no navio Cavour (livro 01D, fl 165, família 44280), acompanhando nossos antepassados provenientes da cidade de Villa Bartolomea, juntamente com sua esposa Rosa (34 anos) e os filhos Italo (12 anos), Ugolino (10 anos) e Maria (07 anos). Ao chegar no Brasil, o destino de Giovanni e família foi o mesmo de nossos bisavós, ou seja, uma fazenda de propriedade de Irmãos Garcia & Costa, localizada na cidade de Dois Córregos/SP, sendo que posteriormente a família transferiu residência para o estado do Paraná. Segundo informações deste integrante da família Bertassello, em 1953 seus tios Ludovico Bertassello (26 anos) e Arnaldo Bertassello (20 anos) imigraram para o Brasil na esperança de encontrarem Giovanni Bertassello e família, sendo que Ludovico imigrou acompanhado de sua esposa Elda Freguglia (26 anos), de suas filhas Gabriella (05 anos), Lorena (01 ano) e de sua cunhada Lina Freguglia (19 anos). Viajaram no navio Sises e desembarcaram no porto de Santos/SP em 24/01/1953 (livro 170, fl 069, família 36320). No referido registro há citação de que estes imigrantes são provenientes da cidade de Cisterna di Latina, localizada na Província de Latina, Região do Lazio. Em função de não encontrarem Giovanni e família, Ludovico Bertassello e família retornaram para a Itália.

Nossa bisavó Lavinia era filha do casal Giuseppe Degliuomini e Luigia Beozzo (que não imigraram para o Brasil). Giuseppe Degliuomini nasceu em 1846 na cidade de Bevilacqua, localizada na Província de Verona, Região do Veneto, casou-se com Luigia Beozzo em 1872 na cidade de Villa Bartolomea e faleceu em 1903 na cidade de Villa Bartolomea, onde está sepultado. Luigia nasceu em 1845 na cidade de Villa Bartolomea (não conseguimos descobrir a data e nem o lugar de seu falecimento). Descobrimos que no censo de 1911 seu nome não constava mais na relação dos residentes na cidade de Villa Bartolomea. Giuseppe Degliuomini era filho do casal Alessandro Degliuomini e Angela Zaccagnini e Luigia Beozzo era filha do casal Paolo Beozzo e Maria Oltramari. Alessandro Degliuomini nasceu em 1820 na cidade de Bevilacqua e Angela Zaccagnini nasceu em 1824 na cidade de Gazzo Veronese, localizada na Província de Verona, sendo que além do filho Giuseppe, o casal teve os filhos Girolamo Degliuomini (nascido em 1844 na cidade de Bevilacqua), Felicita Degliuomini (nascida em 1849 na cidade de Bevilacqua), Bona Degliuomini (nascida em 1852 na cidade de Bevilacqua), Federico Degliuomini (nascido em 1854 na cidade de Villa Bartolomea), Giovanni Luigi Degliuomini (nascido em 1856 na cidade de Villa Bartolomea), Rizzardo Degliuomini (nascido em 1859 na cidade de Villa Bartolomea) e Umberto Degliuomini (nascido em 1862 na cidade de Villa Bartolomea). Existe na cidade de Villa Bartolomea uma rua chamada via Degliuomini, uma homenagem aos antepassados da família de nossa bisavó Lavinia.

Em 20/07/2002 nosso antigo livro de visitas foi assinado por uma descendente de italianos (pertencente à família Brunetti) residente na cidade de Curitiba/PR, informando-nos que sua bisavó materna chamava-se Lucia Luigia Beozzo e era casada com Agostino Sandrini. Segundo seu relato, seus bisavós maternos são provenientes da cidade de Villa Bartolomea e imigraram para o estado do Paraná em 18/12/1888. Lucia nasceu em 1864 na cidade de Villa Bartolomea e era filha do casal Bernardo Beozzo e Giovanna Porta.





Villa Bartolomea: centro da cidade no ínicio do século XX (Guido Lucchi)



Notas:

A casa habitada pela família Cremon na cidade de Villa Bartolomea antes da partida para o Brasil em 1911, localiza-se na via Scaia e foi retratada no livro UN "SOGNO" E UN DRAMMA DI IERI E DI OGGI de autoria de Lauretta Passuello e Luciana Manfrin Sbardellini. Segundo informações, nosso bisavô Ferdinando era uma espécie de marceneiro e confeccionava cadeiras de "palhinhas", aquelas que o encosto e o assento são como uma tela vazada, sendo que a maior parte do ano ele ficava trabalhando na Alemanha. Estamos analisando a veracidade desta informação.

Gostaríamos de registrar um fato curioso que encontramos na documentação que obtivemos na cidade de Villa Bartolomea com relação aos integrantes da família Cremon. De acordo com a referida documentação, os primos Giuseppe Giovanni Cremon (filho de nosso bisavô Ferdinando Cremon), Maria Flavia Cremon (filha de Tiziano Cremon), Ludia Maria Cremon (filha de Attilio Cremon) e Ferruccio Luigi Cremon (filho de Giulio Cremon) nasceram em 1904 no Distrito (Frazione) de San Martino Spino, na cidade de Mirandola, Província de Módena, Região da Emilia-Romagna ao invés da cidade de Villa Bartolomea.

Alguns descendentes de nosso bisavô Ferdinando possuem a grafia de seu sobrenome distorcida, escrito como "Cremão". Alguns documentos brasileiros que possuímos, trazem a grafia do sobrenome de nossa bisavó Lavinia totalmente distorcida, escrito como "Delioni" e "Degliomine". Somente está registrado aqui a integrante da família Degliuomini que imigrou para o Brasil em 1911, no navio Cavour, sendo que os demais imigrantes (se houveram) serão acrescentados na medida em que conseguirmos maiores informações e detalhes.

Tentamos obter na cidade de Villa Bartolomea informações complementares referentes a filiação do casal Giuseppe Degliuomini e Luigia Beozzo, ou seja, os nomes dos irmãos de nossa bisavó Lavinia. Porém os documentos que trariam tal informação (foglio di famiglia) no período de 1872 a 1911, foram deteriorados e não estão mais disponíveis.

Durante nossas pesquisas, descobrimos outros integrantes da família Cremon (não pertencentes ao nosso ramo) que imigraram para o Brasil. Estas informações foram obtidas durante pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes. Abaixo seguem as informações encontradas:

.: Maria Cremon (49 anos), juntamente com seu filho Antonio (15 anos). Viajaram no navio Frisia e desembarcaram no porto de Santos/SP em 11/12/1888 (livro 016, fl 094, família 00608).

.: Luigia Cremon (49 anos), juntamente com seus filhos Eugenio (17), Maria (16) e Silvio (10). Viajaram no navio Fortunata Raggio e desembarcaram no porto de Santos/SP em 23/12/1888 (livro 016, fl 193, família 01246).

.: Carlo Cremon (25 anos). Viajou no navio Colombo e desembarcou no porto de Santos/SP em 06/11/1890 (livro 022, fl 059, família 00953).

.:
Giovanni Cremon (48 anos), juntamente com sua mãe Maria (63 anos). Viajaram no navio Vincenzo Florio e desembarcaram no porto de Santos/SP em 18/12/1891 (livro 032, fl 038, família 00359). O destino desta família teria sido uma fazenda em uma localidade chamada Paraíso, naquela ocasião propriedade de Francisco José da Conceição (Barão de Serra Negra).

.:
Carlo Cremon (29 anos), juntamente com sua esposa Filomena (21 anos). Viajaram no navio Maranhão e desembarcaram no porto de Santos/SP em 28/01/1895 (livro 047, fl 052, família 34380).

.:
Giovanni Cremon (52 anos), juntamente com sua esposa Carolina (47 anos) e os filhos Angelo (20 anos), Luigi (12 anos) e Cesare (08 anos). Viajaram no navio Manilla e desembarcaram no porto de Santos/SP em 01/02/1897 (livro 057, fl 092, família 39650). O destino desta família teria sido uma fazenda na cidade de Analândia/SP (antiga Annapolis/SP), naquela ocasião propriedade de Estanislau José de Oliveira (Barão de Araraquara).

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