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Famílias Minatel e Arnosti

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Imigrantes Italianos

Famílias Minatel e Arnosti

Um dos integrantes da família Minatel que residia na cidade de Godega di Sant'Urbano, localizada na Província de Treviso, Região do Veneto, imigrou para o Brasil no ano de 1889, partindo do porto de Genova por volta de 20/12/1888 no navio Regina, desembarcando no porto de Santos/SP em 12/01/1889. Este imigrante era nosso trisavô materno Pietro Minatel (47 anos), juntamente com sua esposa Pasqua Arnosti (nossa trisavó materna - 42 anos), os filhos Antonio (13 anos), Lucia (11 anos), Domenico (08 anos), Regina Maria (nossa bisavó materna - 06 anos - nascida em 1882 na cidade de Godega di Sant'Urbano), Teresa (02 anos), seu irmão (pela parte paterna) Francesco Domenico Minatel (28 anos), juntamente com sua esposa Anna Lucia Battistella (24 anos) e seu filho Giovanni (01 ano). O pequeno Giovanni faleceu pouco tempo depois da chegada da família ao Brasil.


Regina Maria Minatel

Nosso trisavô materno Pietro Minatel nasceu em 1841 na cidade de Sarmede, localizada na Província de Treviso e era filho do casal Antonio Minatel e Lucia Garbelotto. Casou-se com Pasqua Arnosti (nossa trisavó materna) em 1874 na cidade de San Fior, localizada na Província de Treviso. Pasqua nasceu em 1847 na cidade de Colle Umberto, localizada na Província de Treviso e era filha do casal Giovanni Arnosti e Elisabetta Pagotto. Na ocasião do casamento, Pietro residia na cidade de Godega di Sant'Urbano e Pasqua residia na cidade de San Fior.

Após chegarem ao Brasil, o destino de nosso trisavô Pietro e família foi a fazenda Santa Cruz (recrutados pelo cafeicultor Elias Antonio Pacheco Chaves, genro de Martinho da Silva Prado e Veridiana Valéria da Silva Prado, proprietários da fazenda) localizada na cidade de Araras/SP, região na qual nossa bisavó Regina Maria conheceu nosso bisavô materno pertencente à família Della Colletta. Chegamos a esta conclusão, baseados na certidão de desembarque de nosso trisavô Pietro Minatel e família, onde consta como destino "Guabiroba, fazenda de Dr. Elias Chaves", pois Guabiroba foi uma estação ferroviária inaugurada em 1877, originalmente construída pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1877-1971) e posteriormente adquirida pela FEPASA (1971-1997), a qual era um dos acessos para as fazendas Santa Cruz, Araruna, Arary e Montevidéo (em 1906 esta estação teve seu nome alterado, recebendo o nome do secretário de Estado norte-americano, o advogado Elihu Root (1845-1937), que depois de presidir a Conferência Pan-Americana na cidade do Rio de Janeiro/RJ, se deslocou para a cidade de Araras/SP e desceu nesta estação para visitar a fazenda Santa Cruz, na ocasião dedicada ao cultivo de café). Também não descartamos a possibilidade de nosso trisavô Pietro e família terem residido como colonos em outras fazendas nas regiões de Cordeirópolis/SP (antiga Cordeiro/SP) e Limeira/SP. Pietro faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultado e Pasqua faleceu em XXXX na cidade de XXXX, onde está sepultada.

Em 1903 na cidade de Araras/SP, nossa bisavó Regina Maria Minatel casou-se com Giovanni Battista Della Colletta (nosso bisavô materno), cidade na qual residiram por alguns anos. O casal teve os filhos Pedro, Lúcia, Thereza, Ângelo Ambrosio, Vergínio, Victorio (provavelmente faleceu recém-nascido), Rozina (nossa avó materna), Júlia e Vergínia. Por volta de 1905 a família transferiu residência para as redondezas do bairro do Cascalho na cidade de Cordeirópolis/SP (antiga Cordeiro/SP), bairro este fundado nas terras da antiga fazenda Cascalho, que em 1884 foi convertida no Núcleo Colonial de Cascalho (o primeiro fundado pelo Governo do Estado de São Paulo), terras que em seus primórdios foram de propriedade de José Ferraz de Campos, Barão de Cascalho, o primeiro dos plantadores de café no oeste paulista. Em meados de 1909 nosso bisavô Giovanni Battista e família, juntamente com outros integrantes da família Della Colletta, transferiram residência para a fazenda Água Santa, localizada na Vila de Santa Ernestina (atual Santa Ernestina/SP), na ocasião pertencente a cidade de Taquaritinga/SP (antiga Ribeirãozinho/SP), a qual possuía uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1901, originalmente construída pela E. F. Araraquara (1901-1971) e posteriormente adquirida pela FEPASA (1971-1998), sendo que posteriormente transferiram residência para uma fazenda localizada no Distrito de Dobrada (atual Dobrada/SP), na ocasião pertencente a cidade de Matão/SP, o qual também possuía uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1901, construída pela E. F. Araraquara (1901-1942). Por volta de 1916 a família mudou-se para uma fazenda na cidade de Ibirá/SP, onde residiram por alguns anos. Em meados de 1937, nosso bisavô Giovanni Battista e família transferiram residência para a fazenda Bacuri (naquela época a grafia do nome da fazenda era Bacury) localizada na cidade de Urupês/SP (antiga Mundo Novo/SP), nas redondezas da rodovia que liga os municípios de Urupês/SP e Novo Horizonte/SP.
Por volta de 1948, três anos após o falecimento de nosso bisavô Giovanni Battista, nossa bisavó Regina Maria, acompanhando seu filho Ângelo Ambrosio e família, transferiu residência para o estado do Paraná, onde residiu inicialmente na cidade de Marialva/PR e posteriormente na cidade de Mandaguaçu/PR , em uma localidade chamada Gleba Atlantique. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes de nossos bisavós residindo nas cidades de Santo André/SP, Sumaré/SP, Nova Odessa/SP, Itupeva/SP, Jundiaí/SP, Catanduva/SP, Araçatuba/SP, Ribeirão Preto/SP, Mirandópolis/SP, Pereira Barreto/SP, Sud Mennucci/SP, Colorado/PR, Paranavaí/PR, São José dos Pinhais/PR, Curitiba/PR, Apucarana/PR, Umuarama/PR, Colombo/PR, Maringá/PR, Brasilândia/MS e Goiânia/GO. Nossa bisavó Regina Maria faleceu em 1956 na cidade de Mandaguaçu/PR, onde está sepultada.

Com relação a informações sobre os irmãos de nossa bisavó Regina Maria, relatamos abaixo o que obtivemos até o presente momento. Gostaríamos que as pessoas que souberem um pouco da história destas famílias e de seus descendentes e queiram colaborar o enriquecimento das informações deste site, entrassem em contato conosco para fornecer-nos maiores detalhes, pois possuímos poucas informações a respeito destes nossos antepassados.

Antonio Minatel - Primogênito do casal Pietro Minatel e Pasqua Arnosti, nascido provavelmente em 1875 na cidade de Godega di Sant'Urbano, casou-se com Maria Fidelina Pagliari em 1895 na cidade de Araras/SP. Maria Fidelina nasceu em 1877 na cidade de Castelvetro Piacentino, localizada na Província de Piacenza, Região da Emilia-Romagna e era filha do casal Pietro Pagliari e Maria Clementina Maldotti. O casal teve os filhos Luiz Ângelo, Santina, Maria Thereza, Pedro, Clementina, Maria, Victoria, João, José e Eugênio. Antonio e Maria Fidelina residiram nas cidades de Araras/SP e Cordeirópolis/SP, sendo que alguns anos após o falecimento de Antonio, Maria Fidelina transferiu residência para a cidade de Americana/SP, onde residiu por vários anos na rua Tuiuti. Existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Matão/SP, Cordeirópolis/SP e Campinas/SP. Antonio faleceu em 1921 no bairro do Cascalho, na cidade de Cordeirópolis/SP, onde está sepultado e Maria Fidelina faleceu em 1967 na cidade de Americana/SP, sendo sepultada no bairro do Cascalho, na cidade de Cordeirópolis/SP.

Com relação aos filhos do casal Antonio e Maria Fidelina, possuímos informações que Luiz Ângelo casou-se com Eliza Bertagna (filha do casal Luigi Bertagna e Ippolita Fantuz) e cuidou de seus irmãos após a morte de seu pai Antonio. Santina casou-se com André Cerchiari (filho do casal Agostino Cerchiari e Maria Coletta Balducchi). Maria Thereza casou-se com João Furlan (filho do casal Giuseppe Furlan e Catterina Mazzocato). Pedro casou-se com Antônia Zaggia (filha do casal Davide Zaggia e Maria Freschet). Clementina casou-se com Victorio Fiorio (filho do casal Attilio Terzo Fiorio e Angela Rossi). Maria casou-se com Luiz Valentim Migotti (filho de Giuseppe Migotti e Rosa Granzotto). Victoria casou-se com João Tavoloni (filho de Nazzareno Tavoloni e Assunta Caldarelli). João casou-se com Thereza Spagnol (filha doi casal Antonio Angelo Spagnol e Ermínia Nardini). José Minatel casou-se com Rosa Tavoloni (filha do casal Nazzareno Tavoloni e Assunta Caldarelli). Eugênio casou-se com Carolina Fiorio (filha do casal Attilio Terzo Fiorio e Angela Rossi.

Em março/2023 recebemos um e-mail enviado por uma integrante da família Minatel residente na cidade de Cordeirópolis/SP, neta de Luiz Ângelo Minatel (filho do casal Antonio Minatel e Maria Fidelina Pagliari). Ela nos relatou que seu avô Luiz Ângelo nasceu em 1898 na fazenda Montevidéo (hoje pertencente ao Grupo Colorado) na cidade de Araras/SP. Informou que não há na fazenda, registro da passagem de nossos trisavós Pietro e Pasqua, apesar das casas terem os nomes das famílias que moraram na colônia da respectiva fazenda. Ela acredita que Pietro e família tenham permanecido pouco tempo nesta fazenda.

Lucia Minatel - Nascida provavelmente em 1878 na cidade de Godega di Sant'Urbano, casou-se com Domenico Pagliari em 1895 na cidade de Araras/SP. Domenico nasceu em 1873 na cidade de Castelvetro Piacentino, localizada na Província de Piacenza, Região da Emilia-Romagna e era filho do casal Pietro Pagliari e Maria Clementina Maldotti. O casal teve os filhos Paschoa Clementina, Hermínia, Pedro, João, Adélia, Rosa, Florinda, Vergínia e Antônio. Segundo informações, o casal residiu na fazenda Santa Cruz, localizada na cidade de Araras/SP. Existem descendentes deste casal residindo nas cidades de São Paulo/SP e Leme/SP. Lucia faleceu em 1955 na chácara Terezinha, na cidade de Leme/SP, onde está sepultada e Domenico faleceu em 1954 na cidade de Leme, onde está sepultado.

Com relação aos filhos do casal Domenico e Lucia, possuímos informações que Paschoa Clementina casou-se com Paulo Nadal. Pedro casou-se com Maria Nadal (filha do casal Giacomo Nadal e Angela Moras). Adélia casou-se com João Nadal (filho do casal Giacomo Nadal e Angela Moras). Rosa casou-se com Olívio Bortolucci (filho do casal Noè Bortolucci e Regina Doimo). Florinda casou-se com Francisco Cressoni Sobrinho (filho do casal Lorenzo Cressoni e Thereza Bortolucci).Vergínia casou-se com Belarmino Rodrigues Bueno (filho do casal Alfredo Todrigues Bueno e Maria Benedita Barboza).

Em fevereiro/2018 descobrimos novas informações referentes a família de Domenico e Maria Fidelina. Com relação aos seus pais, descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que a família Pagliari imigrou para o Brasil no ano de 1889, partindo provavelmente do porto de Genova em 09/03/1889 no navio Solferino e desembarcando no porto de Santos/SP em 31/03/1889 (livro 019, fl 025, família 00225), sendo que na ocasião imigraram Pietro Pagliari (40 anos), juntamente com os filhos Domenico (16 anos), Giuseppe (14 anos), Maria (11 anos), Gildardo (08 anos) e a sobrinha Erminia (20 anos). Não constam no referido registro de imigração os nomes de Maria Clementina Maldotti e Sabino Adeodato (também nascido na cidade de Castelvetro Piacentino, na ocasião com 03 anos), respectivamente esposa e filho de Pietro Pagliari.

Domenico Minatel - Nascido provavelmente em 1880 na cidade de Godega di Sant'Urbano. Descobrimos recentemente um registro de óbito lavrado em 04/04/1960 no Cartório de Registro Civil e Tabelionato da cidade de Jaborandi/SP, onde consta o falecimento de Domingos Minatel, nacionalidade italiana (Treviso), informando que na ocasião contava com 78 anos (teria nascido em 1882), casado, residente no sítio das Palmeiras, filho do casal Pedro Minatel e Maria Revostro. O nome de sua mãe seria praticamente a única informação mais distorcida em relação as demais, quando comparamos com o nome Pasqua Arnosti, mãe de Domenico. Estamos tentando descobrir maiores detalhes sobre esse Domingos Minatel, que na realidade, por ser italiano, também chama-se Domenico.

Teresa Minatel - Nascida provavelmente em 1886 na cidade de Godega di Sant'Urbano. Até o presente momento não possuímos maiores informações sobre o mesma.




Com relação a Francesco Domenico Minatel (irmão de nosso trisavô Pietro), o mesmo nasceu em 1860 na cidade de Sarmede e era filho
do casal Antonio Minatel e Anna Toffoli (segundo informações, Pietro Minatel e Francesco Domenico Minatel eram irmãos pela parte paterna, ou seja, filhos de Antonio Minatel, pois acreditamos que após o falecimento de sua esposa Lucia Garbelotto, Antonio Minatel casou-se pela 2ª vez com Anna Toffoli). Francesco Domenico casou-se com Anna Lucia Battistella em 1887 na cidade de Godega di Sant’Urbano. Anna Lucia nasceu em 1864 no Distrito (Frazione) de Bibano, na cidade de Godega di Sant’Urbano e era filha do casal Antonio Battistella e Anna Buoro. Segundo informações, ao chegarem ao Brasil, Francesco Domenico e família foram residir e trabalhar nas redondezas do bairro do Cascalho, na cidade de Cordeirópolis/SP, bairro este fundado nas terras da antiga fazenda Cascalho, que em 1884 foi convertida no Núcleo Colonial de Cascalho (o primeiro fundado pelo governo do estado de São Paulo), terras que em seus primórdios foram de propriedade de José Ferraz de Campos, Barão de Cascalho, o primeiro dos plantadores de café no oeste paulista. A família também residiu nas cidades de Santa Maria da Serra/SP e Torrinha/SP. Aqui no Brasil, o casal teve os filhos Regina, José, Anna, Angela, Antônio, Agostinho, Pietro, Ângelo, Antônia Josephina, Assumpta Amabile, Luiza, Elisabeth e Maria. Existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Campinas/SP, São Carlos/SP, Torrinha/SP, Dois Córregos/SP e Dracena/SP. Francesco Domenico faleceu em 1926 na cidade de Santa Maria da Serra/SP, sendo sepultado na cidade de Torrinha/SP. Anna Lucia faleceu em 1942 no sítio Bonfim, na cidade de Torrinha/SP, onde está sepultada.

Com relação aos filhos do casal Francesco Domenico Anna Lucia, possuímos informações que Regina casou-se com Benedito Küller (filho do casal Carlos Küller e Marcolina Helmut). José casou-se com Luiza De Nadai (filha do casal Matteo Giovanni De Nadai e Augusta Tomasella). Ângela casou-se com Felício Trevisan (filho do casal Valentino Trevisan e Regina Furlan). Luiza casou-se com José Gava (filho do casal Antonio Gava e Paola De Nadai). Elisabeth casou-se com Victorio Zanatta (filho do casal Angelo Zanatta e Angela Pavan). Maria casou-se com Ângelo Gava (filho de Antonio Gava e Paola De Nadai). Não temos informações sobre os cônjuges de Anna, Pietro, Antônia Josephina e Assumpta Amabile.

Em 17/08/2000 recebemos um e-mail enviado por uma integrante da família Minatel residente na cidade de São Carlos/SP, neta de Agostinho Minatel (filho do casal Francesco Domenico Minatel e Anna Lucia Battistella). Ela nos relatou que seu avô Agostinho nasceu em 1900 na cidade de Cordeirópolis/SP e casou-se com Clementina Botteon (filha do casal Francesco Fillippo Botteon e Giuseppina Corte). Segundo seu relato, existem descendentes deste casal residindo nas cidades de São Carlos/SP e Torrinha/SP. Ela nos informou que seu avô Agostinho faleceu em 1972.

Em 22/11/2004 recebemos um e-mail enviado por uma integrante da família Minatel, neta de Ângelo Minatel (filho do casal Francesco Domenico Minatel e Anna Lucia Battistella). Ela nos relatou que seu avô Ângelo nasceu em 1904 na cidade de Cordeirópolis/SP e casou-se com Assumpta Bertagna (filha do casal Luigi Bertagna e Marianna Margherita Maddalena Manfredini).

Em 23/01/2017 recebemos um e-mail enviado por uma integrante da família Minatel residente na cidade de Campinas/SP, bisneta de Antônio Minatel (filho do casal Francesco Domenico Minatel e Anna Lucia Battistella). Ela nos relatou que seu bisavô Antônio nasceu em 1898 na cidade de Cordeirópolis/SP, casou-se com Augusta Gava (filha do casal Antonio Gava e Paola De Nadai) e tiveram os filhos Lúcia, Geraldo, Pascoal, José, Aristides (seu avô), Paulina, Ana, Olívio, Alcides, Nair e Hilário. Segundo informações, o casal residiu nas cidades de Santa Maria da Serra/SP e Torrinha/SP. Existem descendentes deste casal residindo na cidade de Campinas/SP.




Araras: vista aérea da cidade na década de 1930 (IGC)



Notas:

Conforme informamos, o destino de nosso trisavô Pietro Minatel e família ao chegarem no Brasil foi a fazenda Santa Cruz localizada na cidade de Araras/SP, podendo também terem residido em outras fazendas na região de Cordeirópolis/SP e Limeira/SP. Devido a este fato, não descartamos a possibilidade de nosso trisavô Pietro ter residido e trabalhado
nas redondezas do bairro do Cascalho, na cidade de Cordeirópolis/SP, bairro este fundado nas terras da antiga fazenda Cascalho, que em 1884 foi convertida no Núcleo Colonial de Cascalho (o primeiro fundado pelo governo do estado de São Paulo), terras que em seus primórdios foram de propriedade de José Ferraz de Campos, Barão de Cascalho, o primeiro dos plantadores de café no oeste paulista.

Apesar do empenho nas pesquisas, por parte de vários descendentes do casal Pietro e Pasqua, até o presente momento não foi possível identificar o local de falecimento e sepultamento do casal. Foram feitas pesquisas nos cartórios de Cordeirópolis/SP, Limeira/SP, Araras/SP e Leme/SP, que são os cartórios com maior probabilidade de possuírem os registros, mas nenhum foi encontrado. Também foram pesquisados os livros de registro de sepultamentos do cemitério de Cordeirópolis/SP, porém sem êxito também. Integrantes da família Minatel, também seguem a hipótese de Pietro e Pasqua terem sido sepultados como desconhecidos, em alguma fazenda onde residiam, sem ter um atestado de óbito (por não terem condições financeiras para tal registro, por desconhecimento ou mesmo em função de uma doença contagiosa). Outro ponto que a história conta (o famoso "ouvi dizer") é que quando o falecimento ocorria por doença contagiosa, os demais residentes da colônia não queriam que o falecido passasse nem perto de suas casas. Encontramos na Internet (fonte: Araras Sem Censura), um texto sobre esta questão dos sepultamentos de falecidos por doenças contagiosas, ocorridos na região de Araras/SP. Trata-se do enigmático "Cemitério das 13 Almas". A história diz, que por volta de 1873, um surto de varíola assolou a cidade de Araras/SP, fazendo inúmeras vítimas. No ano mencionado, nas fazendas do Sr. Cândido Bueno e do Sr. José Franco, na Villa das Araras, na primeira já haviam falecido 17 pessoas, e na segunda, outras 2 pessoas. Não há registros de quantas vítimas a doença fez em nosso município, mas no "Cemitério das 13 Almas" ou Cemitério da Anhanguera, existe m cerca de 45 crucifixos de cimento. Naquela época, com medo de uma contaminação maior, a população não quis que as vítimas fossem encaminhadas ao cemitério municipal, e consequentemente, foram enterradas onde hoje encontra-se a rodovia Anhanguera, precisamente no km 163 sentido São Paulo/SP. Na realidade, os corpos deveriam ser enterrados na divisa da fazenda do Dr. Paula Souza (no bairro Remanso), que posteriormente deu lugar à fazenda Paineiras, mas os colonos erraram o local. Quando deu-se início à construção da referida rodovia, houve a necessidade de transferir o cemitério para as margens da mesma, mas os corpos permaneceram no local anterior (abaixo da rodovia), já que a administração da época viu como desrespeitoso (ou trabalhoso) exumar e transportar os cadáveres. Desta forma, os novos túmulos foram construídos apenas para simbolizar aquelas mortes, já que seus corpos não se encontram imediatamente abaixo deles. Posteriormente, uma capelinha também foi construída para reconfortar aqueles que desejavam visitar e orar por aquelas almas, e as cruzes de ferro que antes demarcavam as sepulturas foram substituídas por cruzes de cimento. Antigamente, para visitar o cemitério, era preciso adentrar a mata que ficava ao longo da rodovia, com muitas árvores de madeira de lei, mas hoje, com todo o desenvolvimento, o mesmo pode ser visto facilmente bem ao lado da rodovia. O cemitério era conhecido como "Cemitério do Bexiga", fazendo referência à doença que vitimou todas aquelas pessoas. Posteriormente, acabou sendo intitulado "Cemitério das 13 Almas". Desde sua construção, sempre foi mantido pela administração de cada época e por cidadãos que zelavam pelo local. Muitos também acreditavam que aquele era um ponto onde recebia-se milagres. Durante muitos anos as sepulturas foram conservadas pelo Sr. Raphael Petrucci, que fez uma promessa de cuidar do mesmo até o seu falecimento. No ano de 1974 sofreu depredação por parte de vândalos que quebraram as cruzes e destruíram a capelinha, que teve de passar por algumas reformas. Hoje o local é tombado pelo Comphac (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural) de Araras/SP, por meio do decreto 3.930 de 24 de fevereiro de 1994, sendo este um cantinho que guarda saudades e parte das memórias ararenses. Tal fato nos faz pensar que algo similar possa ter ocorrido com nossos trisavós Pietro e Pasqua.


Alguns documentos brasileiros que possuímos, trazem a grafia do sobrenome de nossa bisavó Regina Maria Minatel totalmente distorcida, escrito como "Minhotelli", "Minhateli", "Minatelle", "Minateli", "Miguatelli" e "Minateu".

Em pesquisa efetuada na Internet, encontramos em um artigo o nome de algumas das principais fazendas cafeeiras de Cordeirópolis/SP que receberam imigrantes para trabalho em suas lavouras: fazenda Ibicaba (hoje pertencente ao município de Cordeirópolis/SP, porém anteriormente pertenceu ao município de Limeira/SP), fazenda do Bosque, fazenda das Perobas, fazenda Santa Thereza, fazenda Velha, fazenda Remanso, fazenda Santa Maria, fazenda Palmeirinha, fazenda Santana, fazenda Belo Horizonte, fazenda Boa Vista, fazenda Goiapá, fazenda do Barreiro e fazenda do Monteiro.

Em 2005 por ocasião dos 120 anos de criação do Núcleo Colonial de Cascalho e 110 anos da chegada dos primeiros imigrantes ao mesmo, a Paróquia Nossa Senhora da Assunção, localizada no bairro do Cascalho, na cidade de Cordeirópolis/SP, divulgou o livro CASCALHO - IMIGRANTES DE ONTEM, BRASILEIROS DE HOJE, que narra a história das famílias que colonizaram o referido bairro do Cascalho, dentre elas as famílias Della Colletta, Minatel e Gava, das quais somos descendentes.

Em 26/07/2000 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Minatel residente na cidade de Pirassununga/SP, informando-nos que seus bisavós Giuseppe Minatel, juntamente com sua esposa Teresa De Nadai e os filhos Francesco (seu avô - 06 anos - nascido em 1888 no Distrito (Frazione) de Bibano, na cidade de Godega di Sant'Urbano), Pietro e Teresa imigraram para o Brasil em 1894 no navio Carlo R. Segundo seu relato, seus antepassados seriam provenientes da cidade de Godega di Sant'Urbano e após a chegada ao Brasil teriam residido como colonos na fazenda Santa Thereza (antiga fazenda localizada na cidade de Cordeirópolis/SP) onde trabalharam na lavoura de café. Ele nos relatou que em 1911 na cidade de Cordeirópolis/SP, seu avô Francesco Minatel casou-se com Angela Ortolan e tiveram os filhos Leonildo, Laurindo, Olímpio, Maria, Irma, José, Tereza e Antônio. Segundo informações, após o casamento o casal residiu em propriedade da família no bairro do Cascalho, na cidade de Cordeirópolis/SP. Francesco ficou muito conhecido nesta região pelo exercício da atividade de massagista, sendo chamado pelo apelido de "Keke". Pelo trabalho social prestado à toda a comunidade, Francesco foi homenageado pela Câmara Municipal de Cordeirópolis/SP com uma rua nomeada em sua homenagem. Segundo seu relato, existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Cordeirópolis/SP, Pirassununga/SP e Santa Cruz das Palmeiras/SP.

Em 21/04/2004 nosso antigo livro de visitas foi assinado por um descendente de italianos (pertencente a família Bortoluz) residente na cidade de Londrina/PR, informando-nos que seus antepassados italianos imigraram para o Brasil no mesmo ano em que nossos antepassados pertencentes a família Minatel, partindo da cidade de Godega di Sant'Urbano diretamente para a cidade de Araras/SP, para trabalharem na fazenda Montevidéo.

Durante nossas pesquisas, descobrimos outros integrantes da família Minatel (não pertencentes ao nosso ramo) que imigraram para o Brasil. Estas informações foram obtidas durante pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes. Abaixo seguem as informações encontradas:

.: Angelo Minatel (44 anos). Viajou no navio Paraguay proveniente da cidade do Rio de Janeiro/RJ e desembarcou no porto de Santos/SP em 19/11/1887 (livro 007, fl 041, família 00573).

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Carlo Minatel (36 anos). Viajou no navio Minas e desembarcou no porto de Santos/SP em 31/08/1906 (livro 078, fl 001, família 00010).

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Carlo De Bastiani (40 anos), juntamente com sua esposa Giovanna Piccioni (27 anos), os filhos Alfredo (07 anos), Giulio (05 anos), Eugenio (04 anos), Carmela (02 anos), Italia (07 meses) e sua mãe Angela Minatel (77 anos). Viajaram no navio Tomaso di Savoia e desembarcaram no porto de Santos/SP em 26/07/1914 (livro 090, fl 115, família 56080). O destino desta família teria sido uma fazenda na cidade de Avaré/SP, naquela ocasião propriedade de Antônio Pires do Amaral. No referido registro há citação de que esta família é proveniente da cidade de San Vendemiano, localizada na Província de Treviso, Região do Veneto.

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Pietro Zaros (57 anos), juntamente com sua esposa Maria Minatel (42 anos), os filhos Antonio (28 anos), Augusto (15 anos), Carolina (13 anos), ida (12 anos), Francesco (09 anos), Emma (03 anos), Rino (01 ano), sua nora Virginia Giacomin (22 anos), esposa de Antonio e a neta Irene (01 ano). Viajaram no navio Belvedere e desembarcaram no porto de Santos/SP em 12/01/1924 (livro 096, fl 145, família 49250). O destino desta família teria sido uma fazenda na cidade de Espírito Santo do Pinhal/SP, naquela ocasião propriedade de Major João Baptista Neves. No referido registro há citação de que esta família é proveniente das cidades de Motta di Livenza ou Meduna di Livenza, localizadas na Província de Treviso, Região do Veneto ou da cidade de San Stino di Livenza, localizada na Província de Venezia, Região do Veneto.

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